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A segunda barriga pega da primeira, ondeia com tres ordens de refegos por sobre as falsas costellas, ladêa tumida e retesada como os flancos d'um ôdre posto de través, e vai perder-se nos sovacos, mandando para as costas uma corcunda da sua mesma natureza.

Eis o Tempo, o Universo, o Movimento Das mãos sólta o Senhor: Surge o sol, banha a terra, e desabrocha Sua primeira flor: Sobre o invisi­vel eixo range o globo: O vento o bosque ondeia: Retumba ao longe o mar: da vida a força A natureza anceia! Quem, dignamente, oh Deus, ha-de louvar-te, Ou cantar teu poder?

Em trévas não ficou silenciosas O sagrado recincto: os candieiros, No gelado ambiente ardendo a custo, Espalham debeis raios, que reflectem Das pedras pela alvura; o negro mocho, Companheiro do morto, horrido pio Solta da cornija: pelas fendas Dos sepulchros deslisa fumo espesso; Ondeia pela nave, e esvái-se. Longo Suspirar não se ouviu? Olhae! se erguem.

Tudo isto, porêm, tudo isto, de novo eu refiro ao Ar Pois toda esta Beleza ondeia tambem: Numeros e letras, firmas e cartazes Altos-relêvos, ornamentação!... Palavras em liberdade, sons sem-fio, Antes de me erguer lembra-me ainda, A maravilha parisiense dos balcões de zinco, Nos bares... não sei porquê... Un vermouth cassis... Un Pernod

Sobre esta pallida fronte O torvo cypreste ondeia, Como o que, pharol de mortos, Sobre campas se meneia. Antes da vide na encosta, Antes da relva no prado, Os dias da juventude Terão para mim murchado! Minha linda primavera Qual a van sombra passou! Eu morro: o euro gelado Da vida a seiva mirrou. Cáe, oh passageira folha; Vem esta senda cobrir; Esconde ao pranto materno Logar onde vou dormir.

O ar embalsamado pelos perfumes da baunilha e dos laranjaes em flôr, os zagaes tangendo frautas ou dançando na relva com suas pastoras, e ao longe, por entre o fumosinho que ondeia sobre o tecto das cabanas, ao longe, na quebrada do monte, voejando em torno do corucheu da velha ermida em ruinas ellas, as duas, as mysticas amantes do philosopho, as ternas balisas de seu scismar a andorinha e a questão social batendo a aza, abrindo o biquinho e rasgando juntas as amplidões do azul em phantasticos arabescos....

Por sobre a sombra do arvoredo ondeia a luz phantasticamente. A cada um d'estes banhos despertam as aves nos seus ninhos. E a lua, a doce companheira da tristeza, vae illuminando o espaço, o mar e as solidões. As flores derramam uns aromas acres e inebriantes. N'um esplendido vaso de porcellana de Sévres, abre uma mimosa camelia as suas longas e avelludadas petalas.

Na tarde de agosto quente, fugira de Barcelona para a escalvada montanha que a fanfarronada hespanhola bátisou de Tibidabo, o sitio da Judeia onde Satan prometeu a Christo as grandezas do Mundo e os fulgores do Peccado. O monte levanta-se, precipitadamente, do fundo da planicie em que Barcelona ondeia.

Se n'essa essencia, mãi! que a flôr exhala Na essencia d'uma flôr d'essa collina, Vês lagrimas d'amor que dentro a mina, Com saudades de quem do céo lhe falla: Se quando, o céo buscando, o fumo ondeia, Quando esse valle o sol deixa indeciso, Vês como fumo e flôr aspira, anceia Um pai, um Deus, um céo, um paraiso, Ah! tendo eu tudo, tudo, em minha aldeia, tu se labio meu desfolha um riso!

Se eu podesse viver... como teus dias Cercaria de amor suave e puro! Como te fôra placido o presente; Quanto risonho o aspecto do futuro! Porém, medonho espectro ante meus olhos, Como sombra infernal perpetuo ondeia, Bradando-me que vai partir-se o fio Com que da minha vida se urde a teia. Entregue á seducção em quanto eu durmo, No turbilhão do mundo hei-de deixar-te!

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