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Unicamente ao longe o velho mar profundo Descantava chorando os psalmos da agonia. Jesus, quasi a expirar, cheio de dôr, sorria. Os abutres crueis pairavam lentamente A farejar-lhe o corpo; ás vezes de repente Uma nuvem toldava a face do luar, E um clarão de gangrena, estranho, singular, Lançava sob a cruz uns tons esverdeados.

E depois d'El-Rei prover a villa dos mantimentos, armas, e gente que pareceu necessaria, e armar muitos cavalleiros que o bem mereceram, á segunda feira por mar se foi a Ceuta, onde ainda não fôra. Ao qual senhorio acrescentou d'hi em diante em seu titulo, o d'Alcacere em Africa, dizendo, D. Affonso por graça de Deus Rei de Portugal e do Algarve, Senhor de Ceuta e d'Alcacere em Africa.

Lisia, subira para o coruto do monolitho, que permanecia immovel; sentou-se cansada, n'aquella solidão e amplidão immensa, contemplando o már ao longe, e vendo o sol sumir-se no occaso.

Levanta em Sagres a grandiosa Escóla, Onde a navegação acha elemento, Para as expedições, que desenrola, Em busca de qualquer descubrimento, Quando uma frota sua o mar assola, Ou uma nau se expõe ao mar e ao vento, Escóla, que assombrava o mundo inteiro, E em que, no estudo, o Infante era o primeiro!

Mas os annos passavam, André fez os seus estudos e o marquez mandou-o para Florença. Renée regressou a França. Partiram juntos, por mar, para Barcelona. Foi entre beijos, que sulcaram o Mediterraneo calmo e transparente, aqui azul-ferrete, além verde-claro, logo ensolado e doirado, sempre transparente.

Na primeira são interlocutores Persio e Fauno; principia: «Nas selvas junto do mar», e consta de trinta e quatro estancias de dez versos cada uma. Na segunda são interlocutores Jano e Franco, principia: «Dizem que havia um pastor», e acaba: «Tambem tempo é tormento

Mas foi consentimento do Destino, Por quem o mar e a terra se governa. A noite sempiterna, Que tu tão cedo viste Cruel, acerba e triste, Sequer de tua idade não te dera Que lográras a fresca primavera? Não usára comnosco tal crueza, Que nem nos montes fera, Nem pastor ha no campo sem tristeza.

Este Chacahanga, antigo escravo de Silva Porto, fôra o chefe da cèlebre expedição que Silva Porto mandou do Bihé a Moçambique, e que conseguio alcançar Cabo Delgado, na costa do mar Indico.

Mandai, que apressem o passo, Que inda longe a méta vejo, Pois nas supplicas que faço, Não se vence com dezejo, Vence-se á forca de braço; Mandai, pois tendes direito, Que o turvo mar arrostando, A' corrente ponhão peito; Fallai, Senhor, que em fallando, O vosso mandado he feito.

Quando morreu, coberto foi de pranto, Do povo, que o seu nome idolatrava; Foi tecido de lagrimas o manto, A mortalha, que ao tumulo levava! Diziam todos que morrêra um santo! Dizia o proprio mar que... orphão ficava! Chorava, assim, uma nação inteira, Como que a sua esperança derradeira!