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Não ha molhos, nem razões, que m'o disfarcem. Para mim é ascoroso. Não vae! Vomito!... E agora ouça... Então Titó, que bocejava, interveio, farto: Bem! Parece-me que apanhamos a nossa dóse de Cavalleiro, e valente! Somos todos muito boas pessoas e nos resta debandar. Eu tive senhora, tive tainha... Estou derreado. E não tarda a madrugada, que vergonha! O Administrador pulou. Oh Diabo!

Dizem-me que hontem, tanto Dolores como o seu amante, foram encontrados mortos, na propria casa em que desde muito habitavam. Oh! os boulevards, minha querida marqueza... Mas, por Deus, entremos no Retiro. O seu braço, minha amiga, o seu braço!...

Conhecendo sem dúvida a minha auctoridade no 202, ella despediu sobre mim ao passar, como raio benefico, um sorriso que lhe liquescia mais os olhos liquidos, e murmurou: O Gran-Duque vem, com certeza? Oh com certeza, minha senhora, para o peixe! P'ra o peixe?... Mas justamente, na antecamara, rompeu, em rufos e arcadas triumphaes, a marcha de Rakoczy. Era elle!

Porém, filha, abandonar-me Quando toda a minha vida Era a luz d'um olhar teu! Ouvir essa voz infante, Ver a impaciente alegria De teu candido semblante! «Deixar-me assim na existencia Triste, , desamparado, Aquella flor de innocencia! Que lhe fiz? tinha-a cercado De quanto amor neste mundo Pela mão da Providencia A peito de homem foi dado! Oh! que affecto tão profundo! E tu pudeste partir?

Todavia saudou o Cavalleiro, que esperava a effusão, os abraços. Oh! Marquez de Treixedo! certamente muito elegante, muito amavel... Depois, esfregando as mãos, com um sorriso de graça e d'espanto... Mas, meu caro André, com que auctoridade me faz El-Rei Marquez de Treixedo? O Cavalleiro levantou vivamente a cabeça n'uma offendida surpresa: Com que auctoridade?

Oh que formosa serrana Á vista se me offerece! Deosa dos montes parece; E se he certo que he humana, O monte não a merece. Pastora tão delicada, De gesto tão singular, Parece-me qu'em lugar De perguntar pola estrada, Por mim lhe hei de perguntar. Atéqui sempre zombei De qualquer outra pessoa Que affeiçoada topei; Mas agora zombarei De quem se não affeiçoa.

Oh que fadiga Com diligencia insana procurada, Que a homens contra homens volve, e obriga, E que faz a Republica turbada! Grande fome, alta sede do Thesouro, Que motivas o odio, a vil surpreza, por fartarte hydropica no ouro, Atropellando as leis da natureza! De immortal fome, ah Tantalo ambicioso, Tanto mais farto, quanto mais sequioso!

A meu ver, deviamos pôr em gritos a alegria e a esperança, que até os nossos cabritos desde hontem, co'a folgança, não cuidam de pascer. E todo o gado retouça, toda a tristeza se quita; com esta nova bemdita todo a mundo se alvoroça. oh!, que alegria tamanha, a montanha e os prados refloriram, porque agora se cumpriram nesta mesma cabana todas as glórias de Espanha.

Ninguêm atenderia o meu recado, e me apontaria a morada do doce Rabi. Oh filho! talvez Jesus morresse... Nem mesmo os ricos e os fortes o encontram. O céu o trouxe, o céu o levou. E com êle para sempre morreu a esperança dos tristes. De entre os negros trapos, erguendo as suas pobres mãosinhas que tremiam, a criança murmurou: Mãe, eu queria ver Jesus...

Procurara-a, oh! se a procurara! como o nauta procura o norte, como a ave procura o ninho, como a féra o seu covil mas, apesar de a procurar com todo este excesso de poesia, o resultado era sempre o mesmo... nada, nada, nada, tres vezes nada coisa nenhuma!