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Se um d'esses homens for poeta, irá assentar-se no limiar da sua porta, quando a tarde vai caíndo nos braços da noite, e alli o vereis a cantar; segui-lhe o canto... não ouvis? aqui fallou d'aquella fonte, Que lagrimas são a agua e o nome amores;

E ouvindo cantar uma rapariga gaditana debaixo do seu miradouro, notou que insistentemente lhe chamava: Sempre noiva! a Sempre noiva. E quando Lisia disse para seu pae, o velho druida Idevor: O coração adivinha-me, que Viriatho está morto! O velho respondeu com firmeza: Viriatho não podia morrer em batalha!

A poesia enfatuada e superlativa é a creança doutorona, que em vez de folgar discute, que se amezenda entre os velhos, que lenta engrossar a voz aflautada, e que, se não usa cabelleira é com medo que o rapazio do bairro se lhe divirta com o rabicho. Deixemos lucubrar os philosophos e cantar os poetas; não queiramos ensinar os rouxinoes a psalmear o de profundis.

O concerto começou pouco depois. Quando chegou a vez a Laura, pediu para cantar primeiro o dueto da Lucia, que estava indicado no programma como devendo ser o segundo trecho. Lauretto Mina cantou a toda a voz, á qual deu tudo o que suppunha ou podia ter de sentimento.

Agora começo eu a encontrar o rancho dos criados, com as amplas cestas enfiadas no braço. De todas as cestas, a que mais me deu na vista foi uma que ia completamente cheia de alfaces. Familia de grilos! pensei eu. E depois ratifiquei, porque o criado, referindo-se decerto a algum dos patrões, ia dizendo para o companheiro: E elle está-me sempre a cantar!

Debalde tento cantar gloria, vida, sorrisos de amor... Uma angustia profunda me prime o peito; vejo passarem os dias sem ter lenitivo, sem gosar calma! Cruel martyrio!

O que me appetecia era o leito fresco, no meu quarto forrado de esteiras, onde tão romanticamente se ouviam cantar no jardim as fontes entre os rosaes. Fradique Mendes estava jantando, n'uma mesa onde flammejava, entre as luzes, um ramo enorme de cactos.

Eu vos adoro, Sacratissimo, e Eterno Presbytero, e vos reconheço digno de todos os obsequios dos homens; eu vos offereço em reparação de todas as injurias feitas ás vossas Virgens, o amor das santas Virgens, com as quaes espero eternamente dizer, e cantar: Bemdito, e louvado, etc.

Onde o Estio a cantar longos meses se esquece, E onde o Sol não é lampada que illumina, Mas o Ágni creador que tudo anima e aquece! Debalde, sobre mim, na sua graça divina, Almas puras, abrindo a plumagem das asas, Com o ardor que nenhuma angustia contamina, Espalham no meu lar como um calor de brasas... Para fundir de todo esta geada tão densa, tu, meu claro Sol, que até d'inverno abrasas!

Cai o palácio, a fortaleza, o templo; desfaz-se em e é nada o diamante. Não renascem se o vento os arrastou. Mas a ave, essa de peito em peito volta e revive, a cantar perenamente a madrugada, ou na terra se ostentem monumentos, ou no chão se esboroem as ruinas. Não sei que eternidade a faz eterna onde foi fraca, tenue e transitória a fôrça mais robusta, quanto o homem imagina duradouro. Mistério da candura dominando toda a mortal jactância da soberba, foi a maior grandeza a singeleza e mais pôde em nossa alma que o fausto da volupia, ainda mesmo quando impulsos sagrados transviados ofereceram