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Não te rias da infancia, ó velha humanidade, Que tu tambem tens medo ao barbaro papão, Que ruge pela boca enorme do trovão, Que abençôa os punhaes sangrentos dos tyranos, Um papão que não faz a barba ha seis mil annos, E que mora, segundo os bonzos têm escripto, em cima, de traz da porta do Infinito.

Hoje rio-me d'isto, e tu, se te não ris, agouro-te que não poderás dizer o mesmo a respeito da tua cabeça, passados alguns annos. Porque? Porque das duas uma: ou doudo, ou cynico. Tomar a serio a sociedade é endoudecer. Viver com ella em boa paz é escarnecel-a. Ou doudo ou cynico. Não enlouqueci; mas depravei-me.

Basta: cançada vou: mais não cantemos: Logo melhor n'Aldêa cantaremos. Pois vai tu pela encosta desse monte, Que a lyra vou buscar: saio á fonte. GALAT

Jorge, reconhecendo-o, chamou-o em alta voz. Mauricio parou surprendido. Quem me chama? Sou eu. Tu?! Jorge! Sim, pois quem havia de ser? Mauricio caminhou ao encontro do irmão. Transportas-me de surpreza em surpreza! uns dias a seguir da janella do teu quarto o caminhar das nuvens, outros a errar á meia noite por entre as sombras dos bosques! Em que havia de dar a arithmetica! Cheguei ha pouco.

Eu não hei-de andar atraz D'esses rebanhos sósinha. Ah rainha das mulheres! Olha como tu te enganas, Que medo tens das cabanas, Que medo tens dos rebanhos, Que medo tens dos estranhos? Não te isso cuidado, Anda por onde quizeres Tambem guardando o teu gado. Em te vendo, mesmo , Toda a gente se desvia, Como da cavallaria Dos carros de Pharaó.

Alvaro da Silveira sentira-se capaz de converter um impio. Ha pouco ainda, balbuciára as primeiras palavras de , e crê-se robusto para vibrar a funda contra o gigante do materialismo cuja arrogancia não vencem forças de homem, sem o impulso divino, que arrojára a pedra que prostrou o gigante philisteu. Que tens tu? repetiu o conde.

Ó sublime doutrina, ah tu podeste, Dentro da Escóla de Florença outr'ora, O eloquente escutar Policiano; Se as letras tem na Europa apreço, estima, Se em seu amor se me embranquece a frente, A tão sabio mortal, tão grande o devo! Este o tributo, que meus versos pagão: Que mais te posso dar? Teu nome he tudo.

«Se não vieres, então, tu, infimo bisborria, serás entregue á vindicta publica e á execração do futuro que te bradarão incessante: « Maldito! covarde! infame! desgraçado! és portuguez e basta, miseravel! escarneo da humanidade! vergonha eterna dos homens, não da tua raça vil, mas das outras, que na mesma classe que tu, sabem presar a nobreza da farda, a immaculação da honra, brios e dignidade do pavilhão glorioso e heroico que defendem

Nunca mais te vi; mas essas lagrimas, que te vejo agora, são as do meu irmão... é impossivel que o não sejam. Sabias tu que eu existia?» «Sabia, mas ha doze annos que não tive novas tuas» respondeu o coronel.

Tu, Eco, as decoraste, E, cortadas dos ais, assim resoaõ Nos côncavos penedos, que magoaõ: Toldaõ-se os ares, Murchaõ-se as flores: Morrei, Amores, Que Ignez morreo. Misero Esposo, Desata o pranto, Que o teu encanto naõ he teu. Sua alma pura Nos Ceos se encerra: Triste da Terra Porque a perdeo! Contra a cruenta Raiva ferina Face divina Naõ lhe valeo.