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Tanto emfim, por seu damno se perdeo, Que o longo imaginar em seu tormento, Em desatino Amor lh'o converteo. Oh forçoso vigor do pensamento, Que póde em outra cousa estar mudando A fórma, a vida, o siso, o entendimento! Está-se hum triste amante transformando Na vontade daquella, que tanto ama, De si a propria essencia transportando.

Como Georges Elliott, a grande romancista ingleza, tão humana e tão natural, ella estuda de preferencia os simples, os humildes, os obscuros, e encontra n'essas organisações rudes e inconscientes os mais reconditos thesouros de bondade e de amor.

Depois de ter conquistado o mundo pela Força e pela Razão, pretende agora redemil'o pelo Amor e pela Justiça.

Mas para escrever uma historia d'essas feita de ligeirissimos esboços, de recordações muito vagas, quasi de tenuidades de sonho... quanta concentração de bondade, e delicadeza e amôr é necessario?!...

Tinha sobre o Breviario um pequeno crucifixo . E contemplava-o com amor, abysmava-se enternecido na certeza da sua força, contra a qual era bem pouca a sciencia do doutor e todas as vaidades da razão!

Fica assim convencida do meu amor? não era o timido que nós viramos soluçante, implorando perdão, por uma calma noite de julho. A cubiça e uma instinctiva mas plena certeza de dominio tornavam-n'o arrogante e despotico.

E tu, Sombra infantil do meu Amôr,

Não, não o receies; Octavia não conhece o caminho que vai ter ao coração de Néro; sua virtude austera irrita o espirito do esposo; sua obediencia, seu amor, sua timidez desagradão-lhe igualmente; Néro detesta em Octavia todos estes meios de seducção que a nós tanto approveitão. Falla, o que deverei fazer? POPP

Quereria o povo glorioso, mas a gloria que lhe appetecia era a do trabalho e a do amor. E definia-a.

Theóphilo Braga quando «*a persistencia do elemento mauresco, na paixão exaltada do poeta e no calor surprehendente da sua linguagem*». Não seguimos tam pouco na esteira do eminente exegeta quando s. ex.^a pinta, ao sabor da sua fantasia rocamboliana, Bernardim Ribeiro: «*moreno, fino e enchuto de carnes, com a perdição no olhar e a fatalidade invencivel no amor*.»