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«Não, não perdeste meu amor jurado; Vês este peito! reina a morte aqui... E sem forças, ai de mim, gelado, Mas ainda pulsa com amor por ti. «Feliz que pude acompanhar-te ao fundo Da sepultura, succumbindo á dor; Deixei a vida... que importava o mundo, O mundo em trevas sem a luz do amor? «Saudosa ao longe vês no céo a lua? Oh! vejo, sim... recordação fatal!

Achamos ter de todo ja paſſado Do Semicapro pexe a grande meta, Eſtando entre elle & o circulo gelado Auſtral, parte do mundo mais ſecreta: Eis de meus companheiros rcdeado Vejo hum eſtranho vir de pelle preta, Que tomarão per força, em quanto apanha De mel os doces fauos na montanha.

E outra vez, o nocturno Viandante Encheu de riso o espaço e o luar extatico: A debil luz anémica embebendo-se Em sol de primavera e de loucura. " Não me conheces, não. Se tu soubesses A quem falas, o riso dos teus labios Caíria gelado n'uma lagrima. "Não me conheces, não.

Então um côro de vozes cavas e profundas entoou lugubremente o Dies irae, o hymno da colera de Deus. E logo uma longa procissão de phantasmas brancos começou a desfilar por diante de mim n'um silencio aterrador. Depois deram-se as mãos e formaram em torno de mim uma dança de espectros. E eu sentia os cabellos erriçarem-se-me, e um suor gelado me inundava a testa.

Atraz d'elles João da Ventosa, mudo e inerte, e como gelado, apontava-lhe para o corredor, sem falar, como se o convidasse a fugir. Não poude mais. Atou as mãos na cabeça e caíu sem sentidos. Segredos em toda a parte Os aposentos aonde Paulo de Azevedo Carvalho e sua filha foram encerrados, em um dos torreões do palacio, eram dos mais bem conservados.

Atravessamos, callados, o rumôr de Paris, sob a molleza abafada do crepusculo de verão, para jantar no Bosque, no Pavilhão d'Armenonville, onde os Tziganes, avistando Jacintho, tocaram o Hymno da Carta com paixão, com langor, n'uma cadencia de czarda dolorosa e aspera. E eu, desdobrando regaladamente o guardanapo: Pois venha agora para a minha rica sêde esse vinhosinho gelado!

A frequencia e intensidade dos accessos diminuira; certo colorido de vida principiára a animar-lhe o rosto infantil, havia pouco gelado de terror e pela doença; ás vezes até um sorriso, ainda que melancolico, distendia-lhe os labios desmaiados, e de quando em quando raras nuvens de tristeza, evocadas por uma recordação penosa, parecia assombrarem-lhe o olhar limpido e meigo; os somnos eram tranquillos, as vigilias serenas, e apesar de tudo a morgadinha entristecia ao reparar n'ella.

a vibração da sua voz maravilhosa foi tão pungente e tão vivida, que não podia deixar de ser palpavel para Antonino que era Laura quem se lamentava e não Valentina. O visconde sentiu, por isso, percorrer-lhe as veias uma especie de terror gelado. Pensou que Laura o vira na sala, que era exclusivamente para elle que cantava, unicamente a elle que se dirigia.

por vêr que a amendoeira, Mais cedo desabrochou, Vermelha como uma rosa, De repente se tornou. Oh! bem vinda primavera! Ao vêr o sorriso terno Da tua boca divina, O prado, o monte, a campina, Que o triste e gelado inverno Sem piedade devastou, Num momento se animou!

Eremiterio antigo, oh se podesses Dos annos que vão contar a historia; Se ora, á voz do cantor, possivel fosse Transsudar desse chão, gelado e mudo, O mudo pranto, em noites dolorosas, Por naufragos do mundo derramado Sobre elle, e aos pés da cruz!... se vós podesseis, Broncas pedras, fallar, o que dirieis!