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Adelaide, vendo isto, julgou-se a pessoa mais infeliz d'este mundo; tinha na vida, negro o presente, o passado, e o futuro; o presente ensombrava-lh'o a ciosa preoccupação da sua vida, o passado, onde ella se engolphava com jubilo quando a realidade da existencia a torturava, ennegrecera tambem com a indifferença de Lucinda, o futuro, esse devaneiara-o ella bem dourado, e bem cheio de luz, um sonho rapido e fragrante atravessara-lhe, e perfumára-lhe o viver.... mas esvaíra-se bem ligeiro como sonho que era, tornando apenas com a sua luz fugitiva mais espessas as trevas, que voltaram de novo a enlutar-lhe a mocidade.

O Priol foi d'este recado mui triste por duas causas a elle mui contrairas, uma por viver com o Infante D. Anrique, a quem havia por grande caso e perigo não obedecer inteiramente.

A D. Clementina continuou: Pois outro dia teve o descaro de entrar com ella em casa, de lhe dar de jantar, de faser com que Ermelinda servisse a tal grande senhora. Oh, é de mais, é de mais rompeu o commendador pondo-se em ... que a pobre martyr não póde continuar a viver com aquelle verdugo.

Unica mulher, que me pode tornar feliz. Oh! sr. Dyonisio, não me commova! Adoro-a, senhor, adoro-a como a uma estrella, que reluz nas trevas do meu viver. Bravo, ia-me arrancando lagrimas. E tem um dote de vinte contos de reis! concluiu o homem do capote de camellão com sublime expressão d'enthusiasmo. Muito bem, sr. Dyonisio, muito bem. Permitta-me que o abrace. Que rasgos de sentimento!

A gente de Baltimore parece viver uma vida tranquilla e descuidada no calmo interior de seu home, longe da mentira social, longe de todo o ruido, beatificamente, n'uma paz invejavel, respirando uma atmosphera livre do microbio daminho das civilisações tumultuosas.

O certo é que a nobreza lhes é instinctiva, que se habituam a reinar, a viver baloiçadas nos seus briskas, deslisando sobre tapetes, roçagando sedas, colhendo flores e joias, revendo-se em espelhos, e admirando-se tanto de receber o bouquet d'um burguez como um bracelete que lhes envia um monarcha.

Ó Sacramento de amor, que ou vos dais a nós na Santa Communhão, ou estais sempre sobre os nossos altares: attrahi com os amorosos attractivos do vosso amor todos aquelles corações, que namorados de vós, e pasmados da vossa infinita bondade, não tem outros desejos, nem cuidão mais que em vós: attrahi tambem, Senhor, meu miseravel coração, que deseja agora amar-vos, e viver do vosso amor.

Se eu podesse viver... como teus dias Cercaria de amor suave e puro! Como te fôra placido o presente; Quanto risonho o aspecto do futuro! Porém, medonho espectro ante meus olhos, Como sombra infernal perpetuo ondeia, Bradando-me que vai partir-se o fio Com que da minha vida se urde a teia. Entregue á seducção em quanto eu durmo, No turbilhão do mundo hei-de deixar-te!

Ninguem cuidará, Que isto póde ser, Sendo-me vós vida, Não poder viver. Coifa de beirame Namorou Joanne. Voltas. Por cousa tão pouca Andas namorado? Amas o toucado, E não quem o touca? Ando cega e louca Por ti, meu Joanne, Tu pelo beirame. Amas o vestido? Es falso amador. Tu não vês que Amor Se pinta despido? Cego e mui perdido Andas por beirame, E eu por ti, Joanne.

Ou quando passeaes pelos claustros gigantes, Nem mesmo a propria sombra atraz deixando ao muro, Sempre, ó monges! vos pinta eguaes e semelhantes! Com duas tintas claro livido, e escuro, duas posições a recta e a que inclina, Pintou a vossa historia e o vosso viver duro!

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