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Adelaide, vendo isto, julgou-se a pessoa mais infeliz d'este mundo; tinha na vida, negro o presente, o passado, e o futuro; o presente ensombrava-lh'o a ciosa preoccupação da sua vida, o passado, onde ella se engolphava com jubilo quando a realidade da existencia a torturava, ennegrecera tambem com a indifferença de Lucinda, o futuro, esse devaneiara-o ella bem dourado, e bem cheio de luz, um sonho rapido e fragrante atravessara-lhe, e perfumára-lhe o viver.... mas esvaíra-se bem ligeiro como sonho que era, tornando apenas com a sua luz fugitiva mais espessas as trevas, que voltaram de novo a enlutar-lhe a mocidade.

Oh que extase ineffavel!.. Nossas almas, Ao risonho alvejar da madrugada, Voando sobre as azas transparentes D'aura fragrante que soprava do

Á fragrante sombra d'aquellas magnificas arvores cantavam e esvoaçavam numerosissimas aves pintadas de brilhantes côres, entre as quaes se distinguiam mais particularmente as garças americanas, cujo ninho deveria ser um guarda-joias para ser digno d'aquellas preciosidades empennadas. J.-T. Maston e o major não podiam ter diante de si tão opulenta natureza sem lhe admirar as esplendidas bellezas.

Mas qual jocundo anhélito fragrante Me brinca na madeixa encanecida? São auras? ou bafeja carinhosa Su' alma os dias meus quasi acabados, Para affastar-lhes o final momento? Perdôa, amada esposa! Os meus int'resses Melhor os sabe a Morte; ella conhece Que nunca mais desfructarei repouso, Senão a par de ti, senão comtigo.

A dos Eleitos bonançosa dita Lhe resplende nos olhos, no semblante; E mais alvas que a neve as soltas vestes Lhe bafeja a da noite aura fragrante.

Quem ao vel-a tão ditosa Tão feliz por ser amada, E tão feliz por amar, Bella, fragrante, viçosa, Cheia de vida no olhar, De luz na face encantada; Quem diria que esse amor Seria a chamma fatal, Que a devia emfim matar!? Pobre florinha do val, Da aurora ao primeiro alvor Nasceu, e sorrindo, amou, Mas com a tarde... expirou! Junho de 1857. Á filha do meu amigo Magalhães Coutinho

Assim penetrando no mundo das artes, Ao tímido lume de frouxo clarão, Olhava, e via por todas as partes, A meiga esperança sorrindo em botão! De lyrios e rosas grinalda fragrante, Cuidei mais ainda: cuidei vêl-a ahi; Nos braços a aperto, convulsa, anhelante, Aos labios a levo, na fronte a cingi!

Era por uma noite de lua cheia do agosto preterito. Estava eu á janella do terceiro andar, onde moro, n'esta fragrante rua das Congostas, ninho de poetas e philosophos, floresta ramalhosa onde v. s.ª regorgeia as suas lyras, e eu medito Theophilo e Rozalino Candido.

O ter nascido grande não deve desmerecer-me pela resignação com que me sujeito á humildade da minha posição. E, levantando-se, foi vender um peito de camisa a uma mulher que lhe chamava «Dona Mariquinhas». Pouco depois entrou na loja um rapaz, asseiado a primôr, mui fragrante de cosmeticos, e todo elle uma bonita caçoula a recender perfumes de mocidade.

As azeitonas, que nos dão o azeite, Negras e unidas, entre verdes folhos, São tranças d'um cabello que se ageite; E os nabos ossos nus, da côr do leite, E os cachos d'uvas os rosarios d'olhos. Ha collos, hombros, boccas, um semblante Nas posições de certos fructos. E entre As hortaliças, tumido, fragrante, Como d'alguem que tudo aquilo jante, Surge um melão, que me lembrou um ventre.