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Assim, no espaço de pouco tempo, abandonei o paiz dos meus sonhos tristemente desfolhados aos ventos do infortunio e de medonhas calamidades. E o certo é que, se não vinha tão rico, como de principio o havia imaginado, pelo menos trazia meios sufficientes para viver em Portugal, como capitalista de modesta apparencia.

Theophilo amava S. Paulo, adorava-o, estudava-o dia e noite, parecia viver d'aquelle converso que ia de cidade em cidade, á custa de um officio mecanico, espalhando a boa nova aos homens. Nem tinha sómente esse modelo, tinha mais dous: Hildebrando e Loyola. D'aqui podeis concluir que nasceu com a fibra da peleja e do apostolado.

E se bem, que me confórte, esperar me não é dado, melhor é ditosa morte, que viver desesperado. Acabe assim o cuidado de sómente em vós cuidar, e no vosso doce olhar!...

Desconcertado, nervoso, o Silveira mendigava de roda, com o olhar imperioso e intranqùilo, uma simpatia, uma adesão, um qualquer desmentido a estas descabidas e arreliantes afirmações, tam longe da sua espectativa como fóra do seu desejo; e como fixasse com particular insistência um aldeão alto, espadaúdo e sêco, logo êste, singelamente, o destroçado chapéu de palha girando na concha das mãos calosas: Eu , meu senhor, a minha política é ver se alcanço a juntar uns cobres com que possa depois viver tranqùilo no meu torrãosinho, mal'a mulher e os filhos. E que me não fui

Homero e Goethe, Sophocles e Voltaire acabaram de velhos: sustinha-os a imaginação, que não despende vida porque não gasta sensibilidade. Imaginar é sonhar, dorme e repousa a vida no entretanto; sentir é viver activamente, cansa-a e consomme-a.

«Bem-aventurado se póde chamar, n'esta vida, quem tem dôr que se suporte; pois, segundo parece, não se póde viver sem éla, assim como assim. «Nos amores cuidará alguem que não é isto necessario, e que não é costumado; cuido eu que não poderá ser mais necessario. Em todas as cousas se deve haver respeito ao como e ao quando, e ao porque ou para que se fazem, para se não errarem.

O homem nasceu para viver em sociedade. Apesar de todos os paradoxos sustentados por João Jacques Rousseau contra o estado social, é incontestavel que neste estado é que elle se póde aperfeiçoar intellectual e moralmente. O selvagem é feroz, cruel e sanguinario. Com as nações succede o mesmo que com os individuos.

Quando em meio dos meus desalentos me sorria uma probabilidade de a encontrar, que felicidade meu amigo! que doida alegria a minha! Agora, regressando a Braga, leio n'um jornal que se vende o palacete de Norberto de Noronha, e venho compral-o. Comprar a casa de Norberto de Noronha! Sim. Com que fim? O que pretendes fazer? Viver n'ella os ultimos dias da minha vida, que não será longa...

E, como se fôra acho de si mesmo, repetiu o franciscano: «Quem viver verá!...» A verdade é, que se não enganou. Nem fr. João da Povoa, confessor do rei, e Vigario Provincial, poude pôr côbro ás regias extorsões, contra que se levantavam as jeremiadas do espoliado cenóbio eborense. D. João II nunca fôra attreito a sensibilisar-se com lamentações de frades.

Mas o que fazia Turgot, que era um genio, seria uma utopia ridicula para quem o não é: não sabendo o que ha de fazer, para viver, o governo portuguez manda vir do estrangeiro o Espirito Santo, disfarçado em pombos, e bebe a inspiração nos arrulhos que elles soltam. Seja como fôr, o livro do sr.

Palavra Do Dia

resado

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