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Guiado pelos conselhos dos jesuitas, de quem se mostrava fervente admirador, empregára-se em lavoura na capitania de São Vicente, e ganhára creditos merecidos de um dos mais honestos moradores de São Paulo, e dos mais honrados Portuguezes, que ahi residião.

Grupos de civis vão de vez em quando ao Matadouro apprehender a carne ali abatida... para que se não diga que a camara municipal a fornece de bom grado aos revoltosos e é... seu cumplice. A dispersão do quartel general revolucionario que, na madrugada de 4, se installara no estabelecimento de banhos de S. Paulo, effectuara-se, entretanto, por uma forma desanimadora.

Os homens olhavam-a com uma grande sensualidade hypocrita; trocavam-se sorrisos velhacos e ditos apimentados, que Paulo de Koch não despresaria. Tomaram logar nos trens. A D. Carola foi com Ermelinda, o Jorge ia com o Mendes. O cortejo principiou a desfilar em direcção a Cedofeita. estava o Alberto, o commendador Faria, um pouco pallido talvez e o Dr.

Pio IV, a rogo dos Jesuitas, acrescentou algumas contas ao rozario, augmentando-lhe as virtudes; fez estrangular o cardeal Caraffa, sobrinho do seu predecessor Paulo IV; fez decapitar o duque de Palliano, irmão d'aquelle cardeal, e outros muitos personagens cujas cabeças ensanguentadas, por sua ordem, foram expostas sobre a porta do castello de S. Angelo; abafou o processo instaurado em Espanha contra o clero accusado de libertinagem; mas em compensação accendeu por toda a parte a guerra contra os herejes.

Era exclusivamente uma associação sacerdotal para a missão interior, trazendo como caracterisco o voto especial de fidelidade ao Summo Pontifice, a quem prestava obediencia incondicional, identica á disciplina dos exercitos. Della se serviu desde logo Paulo III, como de tropa auxiliar posta a seu dispôr.

Não possuia a povoação de São Paulo nos primeiros trinta annos do seculo XVII mais de trezentas a quatrocentas casas, com cerca de tres mil moradores, gentios catechisados e livres em maioria, Portuguezes, mamelucos ou mestiços de branco e gentio, mulatos e pretos escravos.

A deputação de S. Paulo, Agostinho Gomes e Barata accudiram á provocação de Moura.

Paulo pegou no punhal, abriu a porta e ia avançar, quando recuou espantado, soltando um grito terrivel: Ella! bradou o pobre rapaz afflictivamente.

Beatriz, portanto, ficou uma grande parte do dia entregue a um aborrecimento cruel, que a punha de muito mau humor. Pensava por vezes em Paulo, lembrando-se de que talvez não lhe fosse possivel vel-o, fallar-lhe na noite que ia seguir-se a um dia tão horroroso. Não pudera prevenil-o d'aquelle passeio, porque o mancebo havia duas noites que não apparecia a fallar-lhe.

Estudemos agora o primeiro, a seu tempo estudaremos o segundo. Todos os soldados de Antonio da Silveira, um capitão que andava pela costa, entre Chala e Daman, trouxeram fato, escravos e dinheiro, com que foram contentes; e assolaram tudo «em tanta maneira que se despovoaram todolos logares da fralda do mar, que pela terra dentro dez leguas não havia gente». Em Barava, destruida por Tristão da Cunha, os barbaros cortaram as mãos e as orelhas ás mulheres para furtarem as manilhas e brincos de ouro. A tomada de Mangaluru ficou celebre: «Foi entrada com muito valor, e dentro d'ella fizeram os nossos espantosas cruezas, não perdoando a sexo nem a idade, nem ainda ás alimarias». D. Paulo de Lima «deu na cidade de Johore (Jor) escreve á esposa e assolou-a com o favor divino». N'outro logar os combatentes, empilhados contra os muros, pedem aos da frente que, por amor de Deus, lhes deixem matar um mouro. Á approximação dos portuguezes, despovoam-se as cidades e fogem todos com terror: assim aconteceu em Bintang. Albuquerque sustentou por tres annos, no mar da Arabia, a sua armada com as presas das náus de Meka. Quando os portuguezes occuparam as terras de Bardez «fizeram mui grandes males de roubos, tyrannias, tirando as mulheres e filhas formosas a seus maridos, e outras corrompiam, e as furtavam e tornavam a vender». O de Hormuz queixava-se de que, em paz, lhe tiravam, a elle e aos seus, «parentas de que (os nossos) faziam uso, tornando-as christans a seu pesar». O roubo e a luxuria, alliados aos inimigos, davam lugar a interminaveis guerras: assim os capitães de Malaka originaram as de Johore e do Atchim (Achem); e nas Molucas a cidade de Bachian, despovoada e vasia, foi incendiada, indo-se os barbaros ás sepulturas dos reis furtar os ossos, na esperança de receber por elles, mais tarde, um grosso resgate. Roubando e pirateando á solta, o genio aventuroso dos portuguezes larga as azas, e os exploradores vão até aos confins do mundo, fiados no seu atrevimento. Dois heroes das Peregrinações teem uma historia extravagante. Um, Antonio de Faria, vae á China roubar os sepulcros dos imperadores; outro, Diogo Soares de Albergaria, obtém o titulo de irmão do rei de Pégu, com duzentos mil cruzados de renda e o commando do exercito: é o rei, mas morre assassinado, por ter furtado uma rapariga. Nem se julgue que pelos confins do mundo oriental portuguez, em Hormuz ou em Malaka, ou pelas costas, nos seus navios, a furia dos portuguezes se desmanda em ferocidades anarchicas. Na propria Gôa, capital, a vida é um combate. Pelas ruas ha batalhas e cadaveres insepultos. Um governador prende certos salteadores portuguezes, manda-os ferrar no rosto, junto á picota, e degredar para o Brazil: logo um pelotão de amigos se amotina em armas para os libertar, e, não podendo conseguil-o, vae a bandear-se para os mouros inimigos: o governador manda-os desorelhar e amarrar aos bancos das galés; fogem e fortificam-se, e é necessario tomar á força o reducto; prisioneiros, são, afinal, amarrados vivos a elephantes, e esquartejados.

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