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Alberto conseguira effectivamente insinuar-se no espirito de Jorge; as relações iam-se estreitando, tornando-se mais intimas; principiou a frequentar a casa, á noite, á hora do chá. O commendador apparecia uma vez ou outra; e quasi sempre a D. Clementina vinha tambem, o seu pequenino cão felpudo, de que narrava com uma grande prolixidade enfadonha as travessuras, as caricias.

A Joaquina entrou com o chá; poseram-se as cartas de lado, rodearam todos a meza; o Alberto tinha sempre o cuidado de servir as senhoras. Então, D. Clementina, um bolinho mais. Nada, não queria, estava servida... E Vocêssencia, D. Gabriella, não se serve de mais uma torrada. Faz favôr, sr.

E batendo umas palmadinhas amigaveis em Ermelinda: Então como se a minha menina com o seu novo estado? Bem, D. Clementina, muito bem. Podera não; elle ha melhor vidinha! suspirava e depois quando se tem um marido novo, elegante... Oh, D. Clementina, eu passo a ter ciumes...

A D. Clementina e o commendador eram os primeiros a sahir, depois o Alberto despedia-se ceremonioso para com o Jorge, volvendo o olhar d'uma tristeza saudosa para Ermelinda, que promettia, por leves signaes trocados, fallar da janella na noite seguinte, emquanto o pae estivesse no Club.

Vestida de preto, a Rosina pela mão, os olhos cubrindo-se de lagrimas, vexada no seu novo estado, cedendo ao peso da vergonha d'aquelle processo judicial, Ermelinda entrou em casa da D. Clementina, muito commovida, branca de marmore, a voz soluçante. Tudo, tudo acabou! ou elle credo, nem que tivesse morrido alguem. antes morrera eu, D. Clementina, teria sido mais feliz!...

As testemunhas então vieram depôr; a D. Clementina e a Joaquina especialmente foram eloquentes, d'uma convicção odiosa contra aquelle senhor, que era peior que um selvagem dizia a ex-criada vingando-se d'aquelles bofetões, que a tinham despedido.

pois desgosto houve e grande confirmava a D. Gabriella mas quanto a isso, D. Carola, talvez não, aqui era sempre do bom e do melhor... Onde se tira e se não põe, minha cára amiga... A D. Clementina aventurou outra hypothese: Não ia por alli o gato ás filhozes, a cousa era outra... Mas a D. Carola não se dava por vencida. Pois se o Mendes m'o disse, menina.

A D. Clementina benzia-se, interrogava minuciosamente, indagava com muita curiosidade. Oh, filha, eras digna de melhor sorte. então, que lhe havia de fazer... mas que dizia ella a tudo aquillo? Eu sei , menina, vai tendo resignação, vai tendo paciencia; os homens ás vezes teem d'estes rompantes, mas passa, passa, quem sabe até se andará por ahi mal encaminhado. Oh, D. Clementina nem me diga...

Um trem passava levando as palavras no ruidoso estremecer dos seus movimentos; vendilhões apregoavam, e a D. Clementina, na impossibilidade de atirar amabilidades para a janella do commendador, enviava uns sorrisos pudicos, d'uma honestidade quarentona, como ainda sabiam fazel-os os seus labios de purpura desbotada.

Isso decerto, menina; e depois para aturarem aquelle carapau inglez chacoteou. Oh, D. Clementina, é do meu parecer acudiu Ermelinda o Alberto que não, que não, mas eu embirro com aquella cara, um ar seraphico, de mestra de meninas. Mas não tens razão, Lili é uma boa creatura, um pouco excentrica talvez, ingleza, isso comprehendia-se. Ai, deixe , Snr.