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Creanças a chorar, columnas em pedaços, Soluços do estertor, e aqui e além uns braços Sob as pedras surgindo e estrebuchando a custo!... Nas ruas e jardins não é menor o susto. Rodou rapidamente o nivel da desgraça! Só resta enorme entulho onde era alegre praça, E os tectos ao cahir nos crepitantes lumes, Erguem linguas de fogo, em cálidos queixumes.
E larva tenho sido. Mas larva a evoluir. A chrysallida que sonha asas. Sinto-as no auge da nevrose. Prendem á carcassa de linhas finas em que o Destino veiu pousar uma grande alma. Erguem a minha belleza amoral. Esta Belleza é pouco e é tudo. Por ella subjuguei forças proprias e extranhas a um só fim: sentir. Toda a gente odeia a Morte. Porque? Ella é o supremo bem.
Olhai! lá se erguem De umas espectros palidos, medonhos, A quem baço clarão da luz dos mortos Ainda custa a soffrer: eis de outras surgem Radiosos espiritos que o premio Da virtude, nos ceus, hão recebido: Alli treme ante o pobre o rico, e o forte Ante o humilde, que nelle os olhos fita Severo: oh que tormento! infernaes dores São doces para o máu, a par do aspecto Do bom, que mudo lhe recorda os crimes.
Soldado d'essa campanha cruenta, que no Pará os portuguezes teem a toda a hora de sustentar, contra o indigena selvagem assalariado pelos tribunos ignobeis, que erguem n'aquellas paragens a esfarrapada bandeira da reacção, o sr.
Esta altura em que puseram o Sr. Sidónio Pais dá bem a nota do estado de alma da Nação, da facilidade com que o país se desvaria, e eu receio muito pelas perturbações nervosas causadas pelas alturas naqueles a quem as multidões tão alto erguem...
Nossos desejos para ti, oh fria, Se erguem, bem como os braços do proscrito Para as bandas da patria, noite e dia. Podes fugir... nossa alma, delirante, Seguir-te-ha a travez do infinito, Até voltar comtigo, triumphante! Oh! o noivado barbaro! o noivado Sublime! aonde os céos, os céos ingentes, Serão leito de amor, tendo pendentes Os astros por docel e cortinado!
Tambem lá se erguem montes, e o prado De boninas, em maio, se veste; Tambem lá se meneia o cypreste Sobre o corpo que á terra desceu. Que me importa o loureiro da encosta? Que me importa da fonte o ruido? Que me importa o saudoso gemido Da rollinha sedenta de amor? Que me importam outeiros cubertos Da verdura da vinha, no estio? Que me importa o remanso do rio, E, na calma, da selva o frescor?
Gemêo maniatado Longo tempo o infeliz merecimento; Mas já, o collo alçado, Sacode o negro pó do esquecimento, E a virtude innocente De illustres palmas lhe coroa a frente. Já vingadas seráõ Do vil tutor as timidas donzellas; Já não erguem em vão As mãos, e os tristes olhos ás estrellas; Nua de falsidade Aos ouvidos dos Reis chega a verdade.
Amortalhei na fé o pensamento, E achei a paz na inercia e esquecimento... Só me falta saber se Deus existe! Ali, onde o mar quebra, num cachão Rugidor e monotono, e os ventos Erguem pelo areal os seus lamentos, Ali se hade enterrar meu coração. Queimem-no os sóes da adusta solidão, Na fornalha do estio, em dias lentos; Depois, no hinverno, os sopros violentos Lhe revolvam em torno o árido chão...
4 Os vinhos odoríferos, que acima Estão não só do Itálico Falerno Mas da Ambrósia, que Jove tanto estima Com todo o ajuntamento sempiterno, Nos vasos, onde em vão trabalha a lima, Crespas escumas erguem, que no interno Coração movem súbita alegria, Saltando co a mistura d'água fria.
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