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Para que me ha de desprezar como se eu fosse um vil? a mim, que o servi fielmente, emquanto o servi, que então ganhei e conservei até hoje á sua familia um amor de dentro, como se ella me pertencesse, que chorei a sua pobre menina, aquelle anjo que Deus lhe levou, como choraria morta uma filha minha?

Mas se a fraca mulher ímpio punias, de cubarde o nome vil terias. Sim, perdoada está: eu lhe perdoo, Pois da sua fraqueza me condoo; Tambem, porque talvez seja innocente, Se bem que a culpa a accuse delinquente; Galatéa he honesta, he recatada: Pois quem duvida fosse requestada D'aquelle Ácis traidor, e que a enganasse Com vãs promessas, para que o amasse?

Elle, neto de Affonso IV, rejeitára os soccorros de seus valorosos vassallos, que de toda a parte haviam corrido, lança em punho, para combaterem debaixo da signa real, ao esvoaçar dos pendões inimigos: elle, cavalleiro, fôra vil instrumento de vingança covarde: elle, rei de Portugal, fôra o destruidor do seu povo; elle, portuguez, recebêra o nome de fraco de um castelhano, sem que ousasse desmentir a affronta ! Estas idéas, que o tinham assaltado ao atravessar as ruinas dos arrabaldes, tomavam maior vulto e força na solidão e no silencio.

Seja extravagante muito embora... mas... mas... nunca seja... nunca seja vil... Carlos estremeceu ao ouvir aquella palavra, e levantou com vivacidade a cabeça. Senhor! exclamou, mal conseguindo o respeito filial suffocar-lhe a indignação que sentira. Vil, sim repetiu Mr. Richard com mais força, como se excitado por aquella apparencia de reacção.

A vêa natural não se descobre, Mil glosas n'um outeiro recitando, Mais vis que escoria vil de ferro ou cobre. Oh quanto te escarnece a gente quando N'elle estás como insano loucamente «Tyrse, Tyrsecom larga voz gritando. Inda do consoante tão vãmente, Te atreves, pobre infusa, a blasphemar, Sendo tu tão cousa, e tão demente!

Vereis amor da patria, não mouido De premio vil: mas alto, & quaſi eterno Que nam he premio vil, ſer conhecido Por hum pregão do ninho meu paterno. Ouui vereis o nome engrandecido Daquelles de quem ſois ſenhor ſuperno.

E o meu espirito, desatado do poste vil chamado corpo, pairou nas alturas do céo, voejou de mundo para mundo, librou-se na paragem luminosa das chimeras, e desceu por fim sobre a imagem de D. Vicencia. Eram dez horas da noite.

me ensinaste a trilhar o caminho da virtude e da honra; agora que minha morte tornou-se necessaria, ensina-me a morrer. Oh! Céo! Que escuto?... Deve por ventura a morte ser inspirada por insano impeto d'alma? E julgas-me tu tão vil que não possa tomar inabalavel resolução? Não é a morte agora para mim o menor dos males que me espera? Não é o meu unico recurso? Responde! Ah! tu te calas...

Não praguejes, Marilia, não praguejes A justiceira mão que lança os ferros: Não traz de balde a vingadora espada; Deve punir os erros. Virtudes de Juiz, virtudes de homem As mãos se derão, e em seu peito morão. Mandão prender ao Réo austera a boca, Porém seus olhos chorão. Se á innocencia denigre a vil calumnia Que culpa aquelle tem que applica a penna.

Nem tu me perguntes: «Quem é que armarieis com mais alegria que o meigo innocente, do somno lethal que á treva o prendia, nos braços do Christo resurge immortal? Qual voz, como aquella, dos vivos implora por alma dos mortos a prece finalPor isso!... por isso, meu Couto Monteiro! O vil não repica, nem geme, nem chora, senão por aquelles que teem dinheiro!