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Ornem-lhe loiros canudos, Pendentes com igualdade, Tenras faces, onde morão A Saûde, e a Mocidade; Chegue á bocca rubicunda Cheirozo lenço anilado; bilhetinho discreto, De huma Novela furtado; Põe da outra parte hum Ginja, Fivella de oiro no , Bom vestido de lemiste, Boa meia grudifé; Com óculos no nariz, Mas com a penna na mão, Assignando vinte letras Para Londres, e Amsterdão;

Pois eu não vejo a Cincero, Isso verão meus olhos. Chorando queres morrer? Mais quero viver chorando. Tu não vês que vás cegando? Se cego, como hei de ver? Põe na vista outros antolhos. Não posso, nem menos quero. Outra para outro Cincero, Antes não quero ter olhos. Mote. Olhos, em qu'estão mil flores, E com tanta graça olhais, Que parece que os Amores Morão onde vós morais. Volta.

No mais interno fundo das profundas Cauernas altas, onde o mar ſe eſconde, La donde as ondas ſaem furibundas, Quando aas iras do vento o mar reſponde, Neptuno mora, & morão as jocundas Nereidas, & outros Deoſes do mar, onde As agoas campa deixão aas cidades, Que habitão eſtas humidas deidades.

Alem do Indo jaz, & âquem do Gange, Hum terreno muy grande, & aſſaz famoſo Que pela parte Auſtralo mar abrange, E pera o Norte o Emodio cauernoſo. Iugo de Reis diuerſos o conſtrange A varias leis: algũs o vicioſo Mahoma, algũs os Idolos adorão, Algũs os animais, que entre elles morão.

Em vão trabalhas, se enganar-me queres, Vejo correr com animo sereno Esse pranto em que fundas teus poderes: Mal inventado ardil: ardil pequeno: Tu mesma me ensinaste, que as mulheres Misturão com as lagrimas veneno. A huma Camponeza. Não morão em palacios estucados Almas singelas, almas extremosas: Nutrem da Corte as damas enganosas Em tenros peitos corações dobrados.

Vem-se rosas e boninas, Olhos, nesse vosso ver; Vem-se mil almas arder No fogo dessas meninas. E di-lo-hão minhas dores, Meus suspiros e meus ais; E dirão mais, que os amores Morão onde vós morais. Quem se confia em huns olhos, Nas meninas delles Que meninas não tẽe . Voltas. Quem põe suas confianças Em meninas sem assento, Offereça o soffrimento A duzentas mil mudanças.

Não praguejes, Marilia, não praguejes A justiceira mão que lança os ferros: Não traz de balde a vingadora espada; Deve punir os erros. Virtudes de Juiz, virtudes de homem As mãos se derão, e em seu peito morão. Mandão prender ao Réo austera a boca, Porém seus olhos chorão. Se á innocencia denigre a vil calumnia Que culpa aquelle tem que applica a penna.

Ella por dar-me De ouvir o gosto, Mais se chegava: Então vaidoso Assim cantava: Não ha Pastora, Que chegar possa Á minha bella; Nem quem me iguale Tambem na estrella: Se Amor concede Que eu me recline No branco peito, Eu não invejo De Jove o leito: Ornão seu peito As sãs virtudes, Que nos namorão; No seu semblante As Graças morão.

Montão enorme de esbulhados ossos, De crâneos seccos lhe compõem o throno, Assôma no alto o descarnado Monstro, A ferrea fouce em punho. Voão-lhe em roda Lémures, Espectros, Jazem-lhe aos pés as lividas Doenças: O silencio, o pavor, a escuridade Alli, perennes, mórão.

Primeira, porque ha muito tempo não recebem as ferramentas, que costumavão receber por Ordem do Governo. Segunda, porque na grande distancia, em que morão, não tem, quem represente as suas necessidades ao Governo para as remediar. Terceira, porque se vêm opprimidos, sem poderem fazer as suas lavouras, e as que fazem, serem destruidas pelos animaes domesticos dos habitantes.

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