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Va, Senhora, por não dar Mais em que cuidar á gente. Irei, mas não por jantar; Que quem vive descontente Mantem-se de imaginar. Pois tambem minhas dores Me não deixão comer pão; Nem come minha affeição Senão sopadas d'amores, E mil postas de paixão. Das lagrimas caldo faço, Do coração escudella; Esses olhos são panella Que coze bofes e baço, Com toda a mais cabedella.

Tambem das caras Irmans Não venho as mágoas pintar; Co'a terna Mãi muitas vezes As virão desafogar; Fallo da triste Familia, Que em amoroza manîa Accuza o Ceo, que vos deo Formozura, e Fidalguia; Dons, de seu mal cauzadores; E que deixão coroado, Na mais illustre Conquista, O mais ditozo Soldado; Ralham delle a toda hora; Foi cauza do seu tormento; Elogião, e praguejão Seu alto merecimento;

Mas estes, que sedas são Com quem s'enganão mil Damas, Mais vos tomão, do que dão; Promettem, mas não darão, Senão nodoas para as famas. E se não me quereis crer, Ou tomais outro caminho, Por exemplo o podeis ver, Quando virdes arder A casa d'algum vizinho. Oh feminina simpreza, Donde estão culpas a pares, Que por hum Dom de nobreza, Deixão dões da natureza, Mais altos e singulares!

No mais interno fundo das profundas Cauernas altas, onde o mar ſe eſconde, La donde as ondas ſaem furibundas, Quando aas iras do vento o mar reſponde, Neptuno mora, & morão as jocundas Nereidas, & outros Deoſes do mar, onde As agoas campa deixão aas cidades, Que habitão eſtas humidas deidades.

Mas, Penalvas, dito, dito; Defendo o meu sacrilegio; Sois tudo; mas não sois Noivos, E he este o seu privilegio. No dia dos Annos da Illustrissima, e Excellentissima Senhora D. Maria de Noronha, hoje Condeça de Valladares. Senhora, os pobres vestidos Do vosso humilde Compadre, Não o deixão ir aos Annos Da sua Illustre Comadre;

E mais saber desejo Se a fama nos engana, Que diz, que o grão pastor dos Lusitanos, Com todos os do Tejo, E com fato e cabana, Reside ja nos campos Africanos; Onde mil soberanos Triumphos, delle dinos, Lh'ordena a fatal sorte, Com grande estrago e morte Dos brutos mal nascidos Sarracinos, Que de si despejados Os curraes deixão ja cheios de gados.

Hum negro presentimento se apodera de seu coração, e sem poder dar conta de seu transporte, elle entra tremendo na Camara de sua Esposa. As gentes, que á vinda inesperada de Nierkove, tinhão ordem de se retirar, os deixão sós. A furiosa Adriana fecha logo todas as portas.

Se ainda nos reportamos a outras apreciações, anteriormente apresentadas sobre o desenvolvimento progressivo do commercio da Bolivia pela mesma via, os resultados dos annos seguintes não deixão duvidar que a empreza com o tempo prosperará enormemente.

Também vejo, ó Deus meu, que a maior parte dos mesmos Christãos, em lugar de reparar tantos ultrages com as suas adorações, ou vem as Igrejas para mais vos desgostarem com as suns irreverencias, ou vos deixão desprezado nos altares desprovidos ás vezes até de luzes, e dos preciosos ornamentos.

Abre hum pasmado a boca, E a pedra não despede; Outro não se lembra Da fome, e mais da sede: Descança o curvo bico, e a garra impia Negro abutre esfaimado: Nem a roca medonha a Parca fia, Até as mesmas Furias inclementes Deixão cahir das unhas as serpentes. votão os Juizes; E o Rei Plutão lhe ordena Deixe o sitio, em que ficão Almas dignas de pena.

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