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Vai ser de Thetis inveja, ser de Neptuno ventura, das sereias lindo encanto, das nymphas formosa injuria. Os tritões, e as nereidas sendo alegres testemunhas, a nau carroça, tu, deusa, passeia as ondas ceruleas. Vai, que é pequeno hemispherio um mundo ás luzes tuas, e quem em um não cabe justamente o outro busca.

ALICUTO. Vós humidas deidades deste pégo, Tritões ceruleos, Próteo, com Palemo; Vós, Nereidas do sal em que navego, Por quem do vento as furias pouco temo; Se ás vossas sacras aras nunca nego O congro nadador na do remo, Não consintais, que a musica marinha Vencida seja aqui na lyra minha.

O murmúrio da floresta é quási o sôpro, repousado e possante, duma respiração imensa; a tremulina de luz, que percorre o ribeiro quando um ruído se ergue do estremecimento do canavial, é o próprio corpo da Frescura a caminhar; o bulício das selvas multiplicando e fecundando a vida é a própria Vida espalhada e vagabunda juntando-se para crescer; o silêncio pontiluzente, meditativo e severo, da Noite estrelada é a própria serenidade da distância a olhar: sátiros, ninfas, hamadríadas, nereidas, faunos e deuses passeiam por entre os homens...

Entre os arabescos via-se reproduzir os Centauros, Pans, Sylvanos, Tritões, Nereidas; representações onde a natureza humana e a natureza animal se reunem da maneira a mais singular. Os objectos do culto revestem-se com todas as excentricidades, e teem muitas vezes dimensões fóra de toda a proporção. Calices.

Ao pranto os olhos seus a triste ensaia; Buscando o mar com elles hia e vinha: Quando o corpo sem alma achou na praia. Sem alma o corpo achou, que n'alma tinha! Ó Nereidas do Egêo, consolai-a, Pois este pio officio vos convinha. Consolai-a; sahi das vossas ágoas; Se consolação ha em grandes mágoas. Mas oh nescio de mi! qu'estou fallando Das avezinhas mansas e amorosas?

Ahi tudo era branco, polido, puro, luminoso e sereno: uma harmonia sahia das fórmas dos marmores, da constituição das cidades, da eloquencia das academias e das destrezas dos athletas: por entre as ilhas da Ionia, fluctuando na molleza do mar mudo como cestas de flôres, as Nereidas dependuravam-se da borda dos navios, para ouvir as historias dos viajantes; as Musas, de , cantavam pelos valles: e a belleza de Venus era como uma condensação da belleza da Hellenia.

O mar, que agora brando He das Nereidas candidas cortado, Logo se irá mostrando Todo em crespas escumas empolado: O soberbo furor de negro vento Fara por toda parte movimento. Lei he da natureza Mudar-se desta sorte o tempo leve: Succeder á belleza Da Primavera o fructo; a elle a neve; E tornar outra vez por certo fio Outono, Inverno, Primavera, Estio.

Soltava Eolo a redea e liberdade Ao manso Favonio brandamente, E eu a tinha ja sôlta á saudade. Neptuno tinha pôsto o seu tridente; A proa a branca escuma dividia, Com a gente maritima contente. O côro das Nereidas nos seguia; Os ventos, namorada Galatêa Comsigo socegados os movia. Das argenteas conchinhas Panopêa Andava por o mar fazendo mólhos, Melanto, Dinamene, com Ligea.

20 na água erguendo vão, com grande pressa, Com as argênteas caudas branca escuma; Cloto eo'o peito corta e atravessa Com mais furor o mar do que costuma. Salta Nise, Nerine se arremessa Por cima da água crespa, em força suma. Abrem caminho as ondas encurvadas De temor das Nereidas apressadas.

50 todo o belo coro se aparelha Das Nereidas, e junto caminhava Em coreias gentis, usança velha, Para a ilha, a que Vénus as guiava. Ali a formosa Deusa lhe aconselha O que ela fez mil vezes, quando amava. Elas, que vão do doce amor vencidas, Estão a seu conselho oferecidas.

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