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O portuguez foi arrojado ao rio com algumas pancadas na cabeça; mergulhou, veio á tona da agua, fincando-se na quilha do barco, á maneira de rémora, pendurou-se n'um dos bordos, os francezes convergiram para o ponto, os caixões escorregaram para esse lado, o barco inclinou-se tanto, e o barqueiro com tal arte ajudou á catastrophe, que se virou o barco: francezes e caixões tudo se sumiu nos abysmos, salvando-se, apenas, o barqueiro, por ser grande nadador, e merecer salvar-se como instrumento que foi da justiça providencial.

Dado o último beijo, o barco pôs-se de novo em marcha. Vinha a romper a lua, enorme, torva, afogueada, como se viesse de algum banho de sangue em região misteriosa de lágrimas... E no silêncio agoireiro da noite, apenas cortado pelo bater monótono dos remos e pelo bracejar desalentado do triste nadador,

Pareceu-lhe considerável, até porque a vegetação aquática se tornava cada vez mais espessa. Chegou a pensar em desistir de fundear e adormecer na canoa; mas, a qualquer movimento, poderia voltar-se a embarcação, e o ferimento ainda não permitia o gesto largo do nadador.

Um vago perfil humano se desenhou entre os cães, acocorando-se logo; outro perfil apareceu na ribanceira, em observação; e depois uma voz humana, irrompendo do rio, denunciou um nadador. E daqui concluiu Vamiré que, desta feita, os asiáticos acompanhariam a expedição. Em tais condições, o assalto era grave.

Trouxe-me sôbre si adormecido, Nadando ao som das ondas mansamente, Até que me sentio em meu sentido. Livre deste mortal, bravo accidente, Tal foi o espanto meu, tal meu temor, Que d'outro me livrei escaçamente. Mas logo o amoroso nadador Me poz junto do barco, que tão perto Esteve de ficar sem pescador.

Applica, Dirceo, agora Os olhos para esta parte: Aqui tens o verde Louro, Que inda estima o Pastor louro, E a Rede, que enlaça a Marte. Vês este Arco destramente De branco marfim ornado? Á Casta Deosa servia, E o perdêo quando dormia Do gentil Pastor ao lado. Vês esta Lyra? com ella Tira Orpheo ao bem querido Dos infernos aonde estava. Vês este Faról? guiava Ao meu nadador de Abydo.

Acabou-se! custara-lhe tomar aquela resolução, mas agora era melhor ficar sozinho de todo. E segurando nos dentes um pequeno objecto, arremessou a jaqueta ao areal e de um lance deitou-se a nado. O Tomás que ouvira o mergulho do corpo, fez recuar o barco; mas o José Cosme, velho nadador destemido, com meia dúzia de braçadas ganhou-lhe de pronto a quilha. O filho tinha-se debruçado, na ânsia de esperar o pai, de o ver ainda outra vez. Num movimento rápido, o José Cosme entregou ao pequeno o que levava entre os dentes, dizendo-lhe a chorar:

Não s'espantem disto as gentes; Mais razão será qu'espante Hum coração tão possante, Que com lagrimas ardentes Se converte em diamante. Póde hum mudo nadador Na linha e cana influir Tão venenoso vigor, Que faz mais não se bulir O braço do pescador. Se começão de beber Deste veneno excellente Meus olhos, sem se deter, Não se sabem mais mover A nada que se apresente.

Menos perito nadador do que eu, não alcançou a margem senão depois de mim, e de nenhum auxilio me foi, mas a sua dedicação ficou gravada no meu coração para sempre. Era o meu prêto Garanganja, que enlouqueceu depois, não tendo uma alma assás forte para sopportar as miserias que experimentámos. Quando me firmei em terra andei, sem dôres, sem febre.

Nas cortes não pode ser! Vedes os tempos que correm! E assí vemos morrer Irem muitos a correr Por fugirem d'onde morrem. Ora pôr peito á corrente, Que sejais forçoso e são, E de sangue inda fervente, Gram nadador, claramente

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