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Quando vejo este meu peito A perigos arriscados Inclinado, bem suspeito Que a cuidados sou sujeito, Mas porém a que cuidados? Ao mesmo. Que vindes em mi buscar, Cuidados, que sou captivo? Eu não tenho que vos dar: Se vindes a me matar, Ja ha muito que não vivo: Se vindes, porque me dais Tormentos desesperados, Eu, que sempre soffri mais, Não digo que não venhais; Mas porém a que cuidados?

Não todo rigor, todo tormento Com ver-vos não magôa, mas se esquece. Porém se heis de matar a quem amando, Ser vosso de amor tanto pretende, O mundo matareis, que todo he vosso. Em mi podeis, Senhora, ir começando, Pois bem claro se mostra e bem se entende Amar-vos quanto devo e quanto posso. Que levas, cruel Morte? Hum claro dia. A que horas o tomaste? Amanhecendo. E entendes o que levas?

Esta noite que passou. Dae-me alguem que aqui se achou, Que me visse. Esse que hi está, Sósea que comvosco andou. Sósea, podes-te lembrar, Que hontem me vistes aqui? Nunca yo supe de Que me pudiese acordar De aquello que nunca vi. Ora eu creo, e he assi, Que ambos vindes conjurados, Para zombardes de mi; Mas eu darei hoje aqui Sinaes que sejão provados.

Pequenas esperanças, mal sobejo, Vontade que razão leva vencida, Presto verão o fim á triste vida, Se vos não tórno a ver como desejo. Nunca a noite entretanto, nunca o dia, Verão partir de mi vossa lembrança: Amor, que vai comigo, o certifica. Por mais que no tornar haja tardança, Me farão sempre triste companhia Saudades do bem que em vós me fia.

Senhora, póde isso ser? Si, que tudo o mundo tem: Olhae não o saiba alguem. E que maneira hei de ter Para crer tamanho bem? Vós, Senhor, o sabereis; E ja que vos descobri Tamanho sogredo aqui, Huma mercê me fareis Em que me vai muito a mi. Senhora, a tudo me obrigo Quanto for em minha mão. Pois dizei a vosso amigo Que não gaste tempo em vão, Nem queira amores comigo.

Como póde isto ser, Que de tão peregrino parecer Pudesse proceder tanta crueza? Não vem de nenhum geito De causa divinal contrário effeito. Pois como pena tanta He contra a causa della? Fóra he do natural minha tristeza. Mas a mi que m'espanta? Não he a gentileza De teu gesto celeste Fóra do natural? Por ti o alegre prado Me he penoso e duro; Abrolhos me parecem suas flores.

Ja que minha ventura, Ou a causa qu'a ordena, Quer qu'em pago da dor tome o soffrella; Será mais certa cura Para tamanha pena Desesperar d'haver ja cura nella. Porque se minha estrella Causou tal esquivança, Consinta meu cuidado Que me farte de ser desesperado, Para desenganar minha esperança: Pois somente nasci Para viver na morte, e ella em mi. Oh Nympha delicada, Honra da natureza!

Qué buscas cabe esa puerta, Hombre? que eres ladron. Ay que el alma tengo muerta! Oh Júpiter me convierta Las tripas en corazon! Quien eres? quieres hablar? Soy quien mi voluntad quiere. Piensas que puedas burlar? Y puédesme quitar Que yo sea quien quisiere? Osas hablar tan osado, Don vellaco bovarron? , quien eres? Un criado Del Señor Amphitrion, Por nombre Sósea llamado.

Ao pranto os olhos seus a triste ensaia; Buscando o mar com elles hia e vinha: Quando o corpo sem alma achou na praia. Sem alma o corpo achou, que n'alma tinha! Ó Nereidas do Egêo, consolai-a, Pois este pio officio vos convinha. Consolai-a; sahi das vossas ágoas; Se consolação ha em grandes mágoas. Mas oh nescio de mi! qu'estou fallando Das avezinhas mansas e amorosas?

Mas para mucho, alcanzado, Todo es poco lo posible. Outro. Posible es á mi cuidado Poderme hacer satisfecho, Si fuera posible al hado Hacer no hecho lo hecho, Y futuro lo pasado. Si olvido pudiera haber, Fuera remedio sufrible; Mas ya que no puede ser, Para contento me hacer, Todo es poco lo posible. Vos teneis mi corazon. Glosa.