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Um dos franciscanos, exprimindo os sentimentos da communidade, maguada do seu captiveiro e da liberdade alheia em cortar pelo convento, exclamou um dia em tom prophetico: «Quem viver verá, que os mortos, que isto deram a S. Francisco, hão de clamar e pedir justiça a Deus. Agora vão fazer-se festas, que se hão de tornar em pranto!...»

Terás, em quanto a mim Me alumiar teu rosto, Uma alma toda gosto, Enlevo, riso, encanto! Depois, terás meu pranto Nas praias solitarias... Ondas tumultuarias De lagrimas sem fim! Á noite, que o pezar Me arrebatar de casa, Irei na campa rasa Que resguardar teus ossos, Ah! recordando os nossos Tão venturosos dias, Fazer-te as cinzas frias Ainda palpitar! Mil beijos, dôce bem!

Era impossivel a desobediencia; mas deixar Silvina, sem levar comsigo a certeza de que a distancia não mataria n'ella a paixão nascente, isso era uma dôr que o pobre moço desafogou em pranto desfeito, passando ao quarto immediato que era o de Leonardo Pires.

Vejo n'hum throno, sobranceiro a muitos, O magestoso vulto auri-esplendente Do novo Tullio, o fluido Lactancio, Talvez maior, que o Consular de Arpino. Não era longe delle, em sombra envolto Da prizão melancolica, Boecio; Vai banhando os grilhões d'amargo pranto que raiando vio Filosofia, Que as sombras rompe, as lagrimas lhe enchuga.

Entre os filhos dum seculo maldito Tomei tambem logar na impia meza, Onde, sob o folgar, geme a tristeza Duma ancia impotente de infinito. Como os outros, cuspi no altar avito Um rir feito de fel e de impureza... Mas, um dia, abalou-se-me a firmeza, Deu-me rebate o coração contricto! Erma, cheia de tedio e de quebranto, Rompendo os diques ao represo pranto, Virou-se para Deus minha alma triste!

Foi por isso que elle, ao ver Magdalena n'aquella explosão de pranto, sentiu cravar-se-lhe no seio um como punhal d'aguçadissima ponta. Desgraçada, minha filha?! exclamou elle pallido e convulso. Por piedade, diz-me o que tens! Oh! soffro muito... muito!... balbuciou ella, soluçando ainda. Filha! minha filha, não me mates! Diz-me o que tens, conta-me o que te aconteceu!

Adeos, plácida fonte, onde algum dia Se alegre rias, eu alegre ria; No prazer te imitei; mas hoje afflicto no pranto, que verto, he que te imito.

Longe do caro Esposo Ignez formosa Na margem do Mondego, As amorosas faces aljofrava De mavioso pranto. Os melindrosos, candidos Penhores Do Thálamo furtivo, Os Filhinhos gentís, imagem della, No regaço da Mãi serenos gozaõ O somno da Innocencia.

Bemdita sejas tu pela agonia E o lucto funeral d'aquella hora Em que eu vi baquear quanto se adora, Vi de que noite é feita a luz do dia! Pelo pranto e as torturas bemfazejas Do desengano... pela paz austera D'um morto coração que nada espera Nem deseja tambem... bemdita sejas!...

Eu tenho lido tanto No livro da experiencia, amigos, que é de pranto A minha pobre offerta á causa alevantada! Vós não podeis brandir a rutilante espada; Nem elle, todo amor, consentiria nunca Na transfiguração do verbo em garra adunca. Parti, pois que é preciso apparecer ao povo, Mas fugide a que venha um incidente novo Aguçar ao tiranno o sanguinario intento.

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dormitavam

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