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32 "Esta província, cujo porto agora Tomado tendes, Malabar se chama: Do culto antigo os ídolos adora, Que por estas partes se derrama: De diversos Reis é, mas dum Noutro tempo, segundo a antiga fama; Saramá Perimal foi derradeiro Rei, que este Reino teve unido e inteiro.

Torne ao seu antigo ardor A nossa antiga amizade: Adoça a rigoridade Do penoso estado meu, E faze c'hum riso teu A minha felicidade. Quem adora occultamente Sem declarar seu amor Sente mil ancias no peito, Vive cercado de dôr. Por que barbara razão Hum justo amor se reprime, E ha de julgar-se por crime Pôr na boca o coração?

De limpido diamante e fio de oiro, Quizera-vos tecer collar que á aurora Vencesse em brilho e côr; Mas o poeta, o unico thesoiro Que tem, ah! são as lagrimas que chora E o seu amor. Eu vol-o dou. E do espaço immenso Se amada estrella olhar piedoso envia A quem da terra a adora; Se o sol aceita á flôr humilde incenso; Ha no amor tambem muita poesia... Minha senhora! Evora.

Aqui os dous companheiros conduzidos, Onde com este engano Baco estaua Poem em terra os giolhos, & os ſentidos Naquelle Deos, que o mundo gouernaua Os cheiros excellentes produzidos, Na Panchaia odorifera queimaua O Thioneû, & aſsi por derradeiro O falſo Deos adora o verdadeiro.

Ha raças fluidas, como a franceza, a allemã, que, sem perderem os seus caracteres intrinsecos, tomam ao menos exteriormente a forma da civilisação que momentaneamente as contêm. O francez no interior da Africa adora sem repugnancia o manipanço, e na China usa rabicho.

Tuala, no emtanto, sorria sinistramente: O golpe foi bom. Arrastem para fóra o cão morto. Quatro homens sahiram da fileira, levaram o corpo. A vontade do rei foi feita! Treme e adora, oh povo! E cobri bem depressa as manchas de sangue. A palavra foi dita, a vontade foi feita!

Se hoje adora O que d'antes queimára, rôa agora Nas lonas do theatro, chupe azeite Dos candieiros da rampa, mas não deite por na corrupção viver contente fama da que fôra sua gente. Que mal lhe fez á bolsa, em que pensa, A antiga tradição, a antiga crença? Desertou; e bem viu que foi tranquillo. Nenhum tiro se deu a perseguil-o.

Mas embora: o tempo gira. Um dia o botão, que aspira O ar da manhã... suspira E levanta o collo ao céo: vir raiando a aurora, Abre o seio á luz que adora, Correm-lhe as lagrimas, chora... Chora o tempo que perdeu!

A vida passa ligeira; e, quando a morte vier, qual d'elles é que não quer dôce oração derradeira entre beijos de mulher?! Ai!... Acabar longe d'isto!... sem perdão!... sem paz!... e meu sem ser nenhum!... Galileu, tu que fizeste?... Ó Christo, teu sangue que fructos deu?!... Fiz de ti a rósea aurora da universal redempção; inda após o teu clarão o Deus cêpo é o Deus que adora a proterva multidão!

Quem póde livre ser, gentil Senhora, Vendo-vos com juizo socegado, Se o menino, que de olhos he privado, Nas meninas dos vossos olhos mora? Alli manda, alli reina, alli namora, Alli vive das gentes venerado; Que o vivo lume, e o rosto delicado, Imagens são adonde Amor se adora.