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MARIA que se voltou, reconhecendo-a e baixinho á irmã: Ella?! MARTHA receiosa: Claudia!... Que motivo Gerou no teu seio a Dôr, A negra mãe do gemido? Conta-me tudo, mulher. Morreu-te um filho, o esposo, Ou um irmão... MARTHA ao ouvido de Maria: Oh! meu Deus! Como o seu falar é outro!

Tinha no rosto a pallidez sympathica, que tantas vezes inspira os poetas, e as mãos delicadas entrelaçadas uma na outra. Jorge, ao vêl-a sentada, ia ajoelhar-se junto d'ella, para mais uma vez, e carinhosamente, a interrogar, mas ella obstou a isso, accudindo de subito: Não, papae, sente-se aqui, ao meu lado... Mas conta-me o que tens, minha filha, disse elle, sentando-se.

Enrolou depois a estriga, puxou o fio, e á medida que o fuso girava, e que a linha se enrolava, meneava a cabeça, como se estivesse vendo, ou ouvindo, a muito longe dos sentidos cousa de seu gosto. Deus vos salve, filha! exclamou por fim. Sei o que vos traz assim assustada. O açor cubiçou a rolinha? Havia de ser! Estava escripto em cima, e o que ha de acontecer muita força tem. Conta-me tudo.

Conta-me tuas magoas. Fallando assim, o tom da voz era brando. Tello, que o contemplava, sentiu renascer a esperança, e insensivelmente socegou do maior cuidado. Ora pallida, ora córada, a neta de Garcia narrava no emtanto a morte dolorosa do avô, as lastimas da sua infancia, e os amores infames que a perseguiam. As palavras pintavam a sua alma. Mais compadecida, do que vingativa, procurava atenuar as crueldades do senhor. Quando terminou, o desconhecido, sorrindo-se, e soltando-lhe a mão, disse: Descansai! Está perto El-rei D. Pedro.

Todos os restaurants luxuosos possuem a prenda de um bom cosinheiro. Põe um pobre homem a jantar durante dous annos a fio n'um d'esses restaurants elegantes, e depois conta-me por miudos em que estado miseravel vaes dar com elle. Destruida esta primeira idéa, deixa-me ainda dizer-te uma cousa que tu não sabes. A mesa não tem tal a importancia insignificante que tu embirras em querer dar-lhe.

Foi por isso que elle, ao ver Magdalena n'aquella explosão de pranto, sentiu cravar-se-lhe no seio um como punhal d'aguçadissima ponta. Desgraçada, minha filha?! exclamou elle pallido e convulso. Por piedade, diz-me o que tens! Oh! soffro muito... muito!... balbuciou ella, soluçando ainda. Filha! minha filha, não me mates! Diz-me o que tens, conta-me o que te aconteceu!

Quanta esperança! quanta sympathia A ambos não cavou a sepultura! E voltando-me a quem me referia: Olha Francisca! dos teus tormentos Estas lagrimas tristes desafia. Mas na quadra dos vagos sentimentos, Conta-me: como foi que conheceste Os amorosos languidos momentos! «O desgosto maior d'um triste é este, Fallar do tempo que passou, confesso: Que o diga o proprio guia que trouxeste

Confidenciavam. E então a mulher do commendador, conta-me essa historia, menino? Nem lhe falasse em tal! Ridiculo... simplesmente! Ah, ah! E o marido? Que era o mais santo dos maridos! Uma pomba!... tinha ido com ella para o Bussaco esconder as maguas na verdura dos cedros!... Mas apanhou-te!... Shoking!... respondeu encolhendo os hombros.

Não, fidalga... Póde chorar e fallar á sua vontade. E eu vou para o Porto? Vamos, sim, minha senhora. E tu viste tudo como foi, Constança? Desgraçadamente vi.... Como foi? conta-me tudo. A menina bem sabe que seu primo morreu. Morreu?! Vi-o cahir quasi aos meus pés; mas.... Morreu logo, e depois quizeram os criados, á voz de seu pae, prender o senhor Simão; mas elle com outra pistola....

Mas, vejo-te tão morna, depois duma resolução tão nobre... Maria, minha devéras. E conta-me o que te levou a chamar-me. Dize-me que me queres. Que sou o escravo do teu amor... E, solto da capa, apertava-a contra o corpo, despindo-a, e listrando a beijos a sua carne morena... E ella, afastando-o com mansidão, deslumbrada: Deixa-me ver-te com olhos de Artista.

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