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Livre, pelo momento, de preocupações sôbre o futuro e assediado por todo um mundo de sons, aspectos, côres, idéas e coisas novas, todo o seu encanto de viver se resumia na hora presente, e a alma dilatava-se-lhe num voluptuoso apaziguamento sem têrmo, como essa lisa toalha imensa de mar, sem perfídias e sem cóleras. A corneta chamara para o primeiro almôço.

Ácerca de livros Outubro chegou, e com este mez, em que as folhas cáem, começam aqui a apparecer os livros, folhas ás vezes tão ephemeras como as das arvores, e não tendo como ellas o encanto do verde, do murmurio e da sombra.

E eu acabava de guardar na mala, embrulhadas em papel pardo, as photographias das creaturinhas suaves que, n'esses vinte e sete mezes de Paris, me tinham chamado «mon petit chou! mon rat cheriquando Jacintho rompeu pelo quarto, com um soberbo ramo de orchideas na sobrecasaca, pallido e todo nervoso. Vamos ao Bosque, por despedida? Fomos á grande despedida! E que encanto!

A mulher de hoje, a mulher educada por este acanhado ideal que a domina, funda o seu fragil poder nas graças fugitivas da sua formosura, no encanto juvenil da sua vivacidade, na sua elegancia, no seu riso frivolo e pueril, no esplendor radiante do seu luxo, na sua convivencia inutil e perfumada como a das flôres!

A Commenda das Duas Egrejas, a que se retirara, ficava perto do Pico de Regalados, na margem esquerda do Rio Neiva, margens deliciosas como todas as do norte portuguez accidentado e exuberante de vegetação. Por se deixou ficar de Miranda, no encanto e socego da paisagem, a descançar das agitações da côrte e a inspirar-se em o doce decorrer de uma tranquilla existencia.

Nem pensava no feliz cachimbo, que, com o queijo e o seu companheiro o arenque, fazia o encanto d'aquella tranquilla existencia; emfim não achava n'este mundo senão aquelles repellões!.... Pobre homem! Josephina, apezar da sua vontade de rir, tinha um coraçãosinho bom e lamentava o senhor Baptista.

Se acaso aquelle fogo em que te abrasas Inda não se apagou!... nem o encanto!... Mais que a ideal palpitação das azas, Ser-me-ha doce, meu bem! ouvir teu pranto! E n'essa cova então bella e dourada, Como a nossa união antiga e calma! Colhe tu uma flor branca e raiada... Que n'essa flor te enviarei minha alma!

De luz, de encanto, de alegria infinda, Aquelle rosto seductor esplende, Brilha a ventura em sua face linda, E vivo fogo o seu olhar accende! Como a existencia para nós é bella Entre a verdura d'esta amena estancia! Aqui suspira a viração singela, E esparge a rosa virginal fragrancia.

Dou-te uma alma toda encanto, Toda amor! Coimbra. FL

Se lh'o diziam sorria-se, com o seu sorriso peculiar de que todos os amigos se lembram com uma saudade enorme, feito de malicia e de duvida, de bondade e de ironia, sorriso que era o encanto caracteristico e mysterioso d'aquelle rosto revolto, expressivo e extranho, que tantos affectos inspirou na terra, que ficou gravado em tantos corações que não esquecem.