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O sol envolve o azul n'um longo beijo ardente E pelo espaço vão, em phantasiosas linhas, As bohemias d'além-mar, as meigas andorinhas... Adeus Ha de lembrar-me sempre a immensa magua Que vi transparecer nos olhos teus Ceruleos, languescentes, rasos de agua, Quando, poisando os labios sobre os meus, N'um demorado osculo celeste, Tremente e carinhosa me disseste Esta palavra: Adeus!

ALICUTO. Vós humidas deidades deste pégo, Tritões ceruleos, Próteo, com Palemo; Vós, Nereidas do sal em que navego, Por quem do vento as furias pouco temo; Se ás vossas sacras aras nunca nego O congro nadador na do remo, Não consintais, que a musica marinha Vencida seja aqui na lyra minha.

Ao vigesimo nono dia de viagem avistaram pharoes das terras de Santa Cruz. Corinna, ao repontar da alva, subiu ao tombadilho, e viu a cidade d'oiro, a rainha do novo mundo, espreguiçando-se do ultimo somno entre os ceruleos coxins do seu immenso leito com pavilhão de mil flammulas e bandeiras.

Como se , em noite estiva e negra, Scintillar sobre as aguas a ardentia, D'umas frontes ás outras vagueiavam Ceruleos lumes no esquadrão dos mortos, E ao estalar das lousas, grito immenso Subterraneo, abafado e delirante, Ineffavel compendio de agonias, Misturado se ouviu com rir do inferno, E a visão se desfez. Era ermo o templo: E despertei do pesadelo em trevas. Era loucura ou sonho?

Sublime e admiravel invocação! Mas ouçamos agora o pescador Vós, humidas deidades deste pégo, Tritões ceruleos, Próteo, com Palemo; Vós, Nereidas do sal em que navego, Por quem do vento a furia pouco temo; Se a vossas sacras aras nunca nego O congro nadador na do remo, Não consintais que a musica marinha Vencida seja aqui na lyra minha.

Como uma semi-tinta de aguarella, Côa-se a luz, dulcissima, velada Atravez das persianas da janella, Sobre a pequena sala alcatifada. N'um cavallete, apenas debuxada, A tons ceruleos, sobre larga tela, Uma marina calma, socegada, Com botes de pescar, vogando á vela. Sobre a meza rodeada de cadeiras, Destaca, entre revistas estrangeiras, Um busto de mulher adolescente

appareceu azul o sol, velado por tons de anil, pondo em tudo reflexos ceruleos, casando se ás côres da nova bandeira azul e branca, as côres do laço liberal de Vinte, o branco da espuma da onda, o puro azul do ceu de Portugal.

Não terás remedio senão acordar, quer queiras, quer não do teu pesado somno da materia bruta. Serás levado á revista do grande valle por dois ceruleos cherubins de pequenas azas luminosas suspensas nas espaduas como moxilasinhas feitas da pennugem do sol.