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Serve-lhe a terra De duro leito, Vê-s­e-lhe o peito Inda arquejar: As pardas sombras; Que Amor mistura, Na Estyge escura Vão aportar: Desenrugando A crespa fronte, Lédo Acheronte As foi buscar. E eu combatido De mil pezares Vou pelos ares A suspirar. Sei ser-te amante Sem premios vivo, Este o motivo Do meu penar. Vês mil exemplos, E jámais pensas Que póde offensas Amor vingar.

20 na água erguendo vão, com grande pressa, Com as argênteas caudas branca escuma; Cloto eo'o peito corta e atravessa Com mais furor o mar do que costuma. Salta Nise, Nerine se arremessa Por cima da água crespa, em força suma. Abrem caminho as ondas encurvadas De temor das Nereidas apressadas.

Elle ergueu um pouco o chapéo, descobrindo a fronte estreita, enfeitada d'uma gaforinha crespa e negrejante como a do fabuloso Alcides, e respondeu, palavra a palavra: Aqui está o seu caso, estimavel Theodoro. Vinte mil reis mensaes são uma vergonha social!

Sentia-me vazio, em suores álgidos, quási incapaz de articular palavras. Ela então, com a plumagem toda crespa, transfigurada agora, agora outra, com metal na voz, interrogou-me: O quê? O quê? O que é que eu não entendo? Sem recursos, nulo, desvairado, atirei-lhe êste lugar comum, como se estivesse a falar com um jornalista: Por exemplo: o Sentimento, a Beleza moral que no Universo!

Descia eu uma tarde, n'uma leda paz de idéas e sensações, o Boulevard da Magdalena, quando avistei, deante da Estação dos Omnibus, rondando no asphalto, n'um passo lento e felino, uma creatura secca, muito morena, quasi tisnada, com dous fundos olhos taciturnos e tristes, e uma matta de cabellos amarellados, toda crespa e rebelde, sob o chapéo velho de plumas negras.

Ia na agoa erguendo vão com grande preſſa, Com as argenteas caudas branca eſcuma, Cloto co peito corta, & atraueſſa Com mais furor o Mar do que coſtuma. Salta Niſe, Nerine ſe arremeſſa, Por cima da agoa creſpa, em força ſuma: Abrem caminho as ondas encuruadas, De temor das Nereidas apreſſadas.

Dos goivos longe vejo o sentimento; Dos jasmins perto estou vendo o perigo; Dos malmequeres vejo o soffrimento. Deste me temerei como inimigo; Mas traz por armas salva, que he razão: Com ella acabará tambem comigo. As minhas vem a ser huma affeição, Que são os puros cravos misturados Co'a vontade sujeita, que he limão. Ai mosquetas, que sois d'amor cuidados! Ai crespa mangerona, que es prazer!

Um homem, em mangas de camisa, magro, esguio, de rosto queimado pelos ardentes bafos das soalheiras, cavava, com uma grande tristeza na face, em que se emmaranhava a barba crespa e negra, e nos olhos que fulguravam. Nuno foi direito a êle, saùdando-o amigávelmente. O cavador, tirando o chapeú esburacado e sujo, murmurou com humildade: Salve-o Deus, meu senhor.

No outro, tão velho e formoso, que estendia o braço, elle adivinhava Egas Ramires, negando acolhida no seu puro solar a El-Rei D. Fernando e á adultera Leonor! Esse, de crespa barba ruiva, que cantava sacudindo o pendão real de Castella, quem, senão Diogo Ramires, o Trovador, ainda na alegria da radiosa manhã d'Aljubarrota?

O pequenino sorria, com a face cheia de covas, agitando as mãos, galrando, espalhando por tôda a casa uma grulhada infantil. Depois, Nuno beijava-o tambêm longamente, picando-lhe a carinha tenra das faces com a barba crespa, o que o fazia chorar. Dá-o ! Coitadinho!... Tem mêdo dos teus bigodes de turco dizia Júlia, sorrindo. Não!

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