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O vélho escudeiro Grilo pretendia que «S. Exsofria de farturaOra justamente depois dêsse inverno, em que êle se embrenhara na moral dos negróides e instalara a luz eléctrica entre os arvoredos do jardim, sucedeu que Jacinto teve a necessidade moral iniludível de partir para o Norte, para o seu vélho solar de Torges.

Em dia de S. João, no solar de Lanhoso, onde se celebravam lides de toiros e jogos de tavolagem, conhecera elle a donzella explendida, que o tio Duarte no seu Poemeto louvava com deslumbrado encanto: Que liquido fulgor dos negros olhos! Que fartas tranças de lustroso ebano!

Você tem aqui propriedade. Tem a Torre, tem Treixedo. Sua irmã hoje é rica, mais rica que o Lucena. E depois o nome, a familia... Vocês, os Ramires, estão estabelecidos, com solar em Santa Ireneia, ha mais de duzentos annos. O fidalgo da Torre ergueu com viveza a cabeça: Duzentos?... Ha mil, ha quasi mil! Ora ahi tem! Ha mil annos. Uma casa anterior á monarchia. Pelo menos coeva!

Por uma tarde triste assim, é que Anrique Partiu. De novo abandonou o seu solar. Da sua aldeia os pobres pedem-lhe que fique, E Thereza bem faz tambem pelo guardar. Por uma tarde de chuvinha miuda e vento, Anrique foi bater á porta d'um convento. Bateu á porta, um Frade veio-lhe fallar. «Que desejaes, Irmão»? e respondeu: «Entrar». Frades! meus Frades! ai abri-me a porta!

Mas, tudo liquidado á pressa, apartaram gulosamente, para figurarem nos salões da capital, as preciosidades que enchiam e decoravam o velho solar.

Antigas relações de parentesco ligavam a familia dos Mascarenhas com o segundo ramo dos Noronhas, cujo opulento morgado possuia grandes bens na mesma comarca, aonde existia o solar dos Coutinhos.

Duvída?!... Pois não sabe, que protestei a meu pae de sustentar o seguimento das nobres allianças da minha raça?... Não como me abandono ao seu dominio, separada de minha mãe, que foi para o nosso solar chorar a perda do marido estremecido, e longe de todos que no mundo me são caros?... Duvída?!... Alguma razão tem para duvidar, porque não é com premios taes que se costumam castigar os assassinos...

Havia sempre senhoras no balcão de pedra, que tinha um toldo listrado de branco e escarlate. Mezes depois correu fama de que o Muxagata havia raptado uma menina de Lamego. Falava-se que os irmãos d'ella o queriam matar. Mas não morreu ninguem. Em todo o caso o Muxagata deixara o seu solar e viera estabelecer residencia no Porto, na rua das Fontainhas, com a sua bella raptada.

Porque o Bastardo, depois de se aligeirar, junto da Ribeira, da pionada e carriagem correra, com a mira em Coimbra, para se acolher á força da Hoste Real. N'essa noite, com o seu esfalfado bando de lanças, pernoitára certamente no solar de Landim. E com o luzir da alva, para encurtar, certamente retomava a galopada pelo velho caminho de Miradães, que trepa e foge atravez das lombas do Caramulo.

Sentei-me no castello derrocado, no deserto solar, cruzei os p'rigos! E com saudade emfim d'estas collinas, quiz expirar-lhe, um dia, entre as ruinas! «Ninhos fizeram no meu peito amores, como andorinhas sobre as cathedraes! Conheço o aroma das malditas flores! Sei os soluços dos compridos ais! Sobre o deserto pallido das Dôres, ninguem como eu peregrinou jamais!

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