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Aſsi fomos abrindo aquelles mares Que geração algũa não abrio, As nouas Ilhas vendo, & os nouos ares, Que o generoſo Enrique deſcobrio: De Mauritania os montes & lugares Terra que Anteo num tempo poſſuyo, Deyxando aa mão ezquerda, que aa dereita Não ha certeza doutra, mas ſoſpeita.

Era uma casa de quinta, com ares apalaçados, onde a senhora Angelica se dava pessimamente com os ratos enormes que tiveram o barbaro appetite de lhe comer a manga esquerda do seu capote, na primeira noite, e tentaram a temeridade de lhe roer a unha d'um dedo do !

Quanto á mulher não se esquecera que era loira, que tinha uns seios opulentos, olhos azues e, quando caminhava uns ares de deusa.

A primeira chimera de Calisto, seu tanto ou quanto scientifica, atascara-se na lama d'aquella parte de Lisboa, que devia de ser a inclita Ulissea de Luiz de Camões! O deputado, sem embargo de ir habitar o quarto andar de uma casa lavada de ares e muito desafogada na rua da Procissão, quiz-lhe parecer que a atmosphera da capital não cheirava bem.

Patricio arrancava os cabellos, amaldiçoava a sua avareza, que o levára áquelle misero estado; mas como arrancando os cabellos ficava calvo, e não transformava a palhinha nem em burro nem em corcel, não tinha remedio senão montar, e ia elle por esses ares fóra atraz de seu amo, que cavalgava tão ufano como se montasse no celebre Bucefalo de Alexandre, em que os meus meninos talvez ouvissem fallar.

O vento, no seu passar furioso, soprou aos ares as barracas do meu campo, e nós ficámos expostos á chuva torrencial que cahio até ás 4 horas, em que a tempestade começou a abrandar.

Outros fingindo a dôr, fallavam dos ausentes, Das amantes, dos paes, com gritos d'afflicção, Um brandia um punhal, com ditos incoherentes; Outro sobre um sophá ladrava como um cão. Era um delirio atroz de risos pelos ares! Ah! mas eu, que quero a paz dos vegetaes, Feliz! então feliz! matava os meus pesares N'aquelle ocio imbecil da pedra e dos metaes!

De relance, pensei que meu tio gostara da resposta, quando... zás... atira-me uma tapona, verdadeira tapona, tapona com todos os ff e rr e mais esta addenda: Leve, malcriado, para môlho do Camarão mais do seu Lagarto. Atirando o Antonio Pereira pelos ares, deixando voar o chapéo, deitei a correr pela rua fóra, enfiando-me pelo primeiro becco, como navio fugindo do temporal pela primeira enseada.

Sibilla o vento: os torreões de nuvens Pésam nos densos ares: Ruge ao largo a procella, e encurva as ondas Pela extensão dos mares: A immensa vaga ao longe vem correndo, Em seu terror envolta; E, d'entre as sombras, rapidas centelhas A tempestade solta. Do sol no occaso um raio derradeiro, Que, apenas fulge, morre, Escapa á nuvem, que, apressada e espessa, Para apaga-lo corre.

Quando elle descia a cavallo a explanada do Castello, sendo admirado no seu garbo de cavalleiro pelos hospedes do Hotel da Boa Vista, dizia-me adeus com o chicote, e eu parava muito ancho, dando-me ares de entendedor, até o vêr exhibir-se no Passeio Alegre, em frente da casa acastellada dos Maias da rua das Flores, porque ahi era certo passar ás upas.