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Vestida de palacios coroados pelos terraços de marmore, cortada de ruas com bazares recheiados de preciosidades orientaes, cercada de pomares viçosos e jardins, Chelb era a perola de Chenchir, onde os prodigos da Mauritania vinham gosar com as mulheres formosas, de puro sangue arabe, os seus ocios luxuosos. Era ao mesmo tempo uma praça temivelmente fortificada.

A politica o aconselha, não porque a geographia o indica, mas tambem por isso que, se as questões de supremacia entre as nações do Mediterraneo, podessem dar a estas competencia para promover um desenlace que trouxesse o delenda Mauritania, como ha vinte seculos ellas sentencearam o delenda Carthago, outro elemento de politica internacional e de preponderancia de nações, não toleraria facilmente que o engrandecimento de alguma d'aquellas se estendesse sobre o Atlantico, dando logar á formação de um vasto dominio que traria a reproducção e os perigos do summum jus, summa injuria.

No mesmo dia em que nas fronteiras do imperio os christãos faziam alguma correria, ou destruiam alguma povoação, elle annunciava publicamente o successo nas praças de Cordova: qualquer membro da familia numerosa dos Beni-Umeyyas cahia debaixo do punhal de um assassino desconhecido, na mais remota provincia do imperio, ainda das do Moghreb ou Mauritania, na mesma hora, no mesmo instante ás vezes, elle o pranteava redobrando os seus choros habituaes.

Nada disso o adeantava todavia. O que elle procurava era a Africa, era o que havia além do Cabo Non. D'ahi fugiam-lhe os mareantes, ahi não se atreviam á ir os pilotos. Morrendo em 1433 D. João I, obteve D. Henrique que o novo rei, D. Duarte, mandasse expedição guerreira á Mauritania, tendo-o e a seu irmão D. Fernando á frente; explore-se a Africa por terra, que o mar está assustando!

Por entre aquellas divisas das nações que alli policiam e espreitam os paroxismos sociaes dos ultimos restos da velha Mauritania, tambem se descobre a bandeira de Portugal.

Por entre aquellas divisas das nações que alli policiam e espreitam os paroxismos sociaes dos ultimos restos da velha Mauritania, tambem se descobre a bandeira de Portugal hasteada onde outr'ora abordámos em tom guerreiro, mas hoje como symbolo de missão pacifica mas vigilante de uma nação, que tendo posto de parte os velhos resentimentos, alli se apresenta e concorre, como mantendo um benevolo trato de amisade e reciproca estima.

A politica o aconselha, não porque a geografia o indica, mas tambem por isso que, se as questões de supremacia entre as nações do Mediterraneo, podessem dar a estas competencia para promover um desenlace que trouxesse o delenda Mauritania, como ha vinte seculos ellas sentencearam o delenda Carthago, outro elemento de politica internacional e de preponderancia de nações, não toleraria facilmente que o engrandecimento de alguma d'aquellas se estendesse sobre o Atlantico, dando logar á formação de um vasto dominio que traria a reproducção e os perigos do summum jus, summa injuria.

Convem aqui summariar as lendas que a respeito se espalhavam, e que, acreditadas não pelo vulgo, como pelos espiritos cultos e sabios da epoca, espalhavam terrores de approximar-se ao sul da Mauritania.

Ceuta, o primeiro baluarte da Mauritania, foi o posto avançado para assegurar o ponto de partida e franquear o caminho, que aquelle inclito principe filho de D. João I, o immortal infante D. Henrique, preparava aos que largando de Sagres haviam de explorar as costas desconhecidas, desde o occidente, e a seguir para o sul, no continente africano.

Ceuta, o primeiro baluarte da Mauritania, foi o posto avançado para assegurar o ponto de partida e franquear o caminho, que o immortal infante D. Henrique preparava, aos que largando de Sagres, haviam de explorar as costas desconhecidas, desde o occidente, e a seguir para o sul, no continente africano.

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