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Estas trez oleografias explicam muito bem como se pode ser senhora e como se deve ser homem. As senhoras como a menina loira. Os homens como o arabe. Um homem saber raptar; uma senhora merecer ser raptada. Exemplo de homem que soube raptar: o arabe. Exemplo de senhora que mereceu ser raptada: a menina loira da oleografia.

O velho, comprehendendo então nesse momento que o seu desejo era a unica felicidade que aquellas duas almas anhelavam, sorriu-se jubiloso, e poisando paternalmente a mão na cabeça loira da creança, disse com extrema bondade, pondo-se em : E tiveste a coragem de me não revelares esse segredo, hein? Vejo que o amas a valer, e não me tinhas dito nada, minha másinha?

Mas faze-me a vontade; eu não posso vêr ninguem a chorar. E o bom velho passava-lhe com carinho a mão pela cabecita loira. Sabes? Eu tambem chorei quando era novo, quando não conhecia ainda o mundo. Mas depois que comecei a tomar conhecimento d'este mundo todo de enganos, deixei-me d'isso. Se fosse a chorar todas as vezes que tinha motivo para isso, então não fazia outra vida.

Era um loureiral a scena, O theatro escola e templo, Cada talento um exemplo, Cada palavra lição. Formoso e esplendido quadro! As bellas frontes rasgadas Resplandeciam banhadas Em misterioso fulgor... Grupo onde tudo era grande Merecia moldura d'ouro, Se tantas cordas de louro Não o cingissem melhor. Foi o tempo devastando As maravilhas da tela. Onde a loira Manuela? Onde Epiphanio, o pharol?

Depois veiu galantine de perdiz e um enveloppe fechado na outra mão e era pra mim. Era a senhora chic e loira que me mandava dizer que n'aquelle lance fatal tinha mêdo de ficar sosinha de noite na cama e portanto que me demorasse a jantar que ella viria ainda prós dôces.

Era a Noiva feudal esquecida a scismar Na pompa e no esplendor em que o Sonho a envolveu, Trazendo-me nas mãos, todas brancas de luar, Como um tropheu perdido o espadim de Romeu! Illusões juvenis d'odaliscas e fadas, Helena, Laura, Ignez, romanescas e bellas, E tu, Willi immortal das florestas sagradas, Loira d'olhos azues, como duas estrellas!

Era mais nova que o primo, e a sua belleza de loira, magnifica e alta, toda fresca em batas d'estofo exotico, deliciosa de cabellos e mãos, com uns ares d'inaccessivel castellã, fazia d'ella a musa do districto, e a paixão de quantos gordos filhos de casa opulenta, batiam por feiras e lavouras em grande.

O pequenito ao lado, agora que na rua tinham acabado os tropeços, olhava para onde olhava o cego. A cabelleira loira, toda em anneis, não lhe cabia dentro do chapéo e cahia-lhe, revolta, pela testa, ao longo das faces, pelas costas. Era lindo, lindo! E o cego, que o não via, continuava a sorrir! Deixei-os passar adeante. A rua alargava-se entre casarias irregulares.

E acabou de o decidir, enfim, a propor aos patrões essa viagem, certa imagem de rapariga loira, olhos azuis e toda rosada de cútis, que ele, sem quase dar por isso, espontaneamente, insensivelmente, fora sabendo, de longe, que se conservava ainda solteira... ...a Emília!

O retrato da Ti Anna, essa velhita encarquilhada que, no fundo do seu casebre, junto da lareira, vai fiando a loira estriga a pensar no tempo lindo que passou, quando era rapariga e cantava ao desafio nas esfolhadas e nas espadeladas, é soberbo.

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