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Patricio arrancava os cabellos, amaldiçoava a sua avareza, que o levára áquelle misero estado; mas como arrancando os cabellos ficava calvo, e não transformava a palhinha nem em burro nem em corcel, não tinha remedio senão montar, e ia elle por esses ares fóra atraz de seu amo, que cavalgava tão ufano como se montasse no celebre Bucefalo de Alexandre, em que os meus meninos talvez ouvissem fallar.

Pertence a Deus a velocidade da electricidade, a Deus a velocidade da luz, a velocidade das estrellas, a velocidade dos cometas, a velocidade dos planetas, a velocidade dos satellites, a velocidade do som, a velocidade do vento! Mas a nós os homens a velocidade da bala, cem vezes superior á velocidade da locomotiva ou do mais rapido corcel

Do fidalgo matisado de maritimas conchas procedeu João Affonso Pimentel, senhor de Bragança e primeiro conde de Benavente, o qual as tomou por brasão assim como pudera adoptar o corcel miraculosamente subjeito ás rebeldias do oceano.

Mas Patricio bem sabía que o duende não gostava de reflexões, e portanto, sem tugir nem mugir, montou a cavallo n'uma folha de couve, que era o corcel de gala, e seguiu seu amo pelos ares fóra. Tudo era festa e riso em casa de Jenny.

Não é a Circe, cuja mão suspeita Compõe filtros mortaes entre ruinas, Nem a Amazona, que se agarra ás crinas D'um corcel e combate satisfeita... A mim mesmo pergunto, e não atino Com o nome que a essa visão, Que ora amostra ora esconde o meu destino...

Esse negro corcél cujas passadas Escuto em sonhos, quando a sombra desce, E, passando a galope, me apparece Da noite nas fantasticas estradas, Donde vem elle? Que regiões sagradas E terriveis cruzou, que assim parece Tenebroso e sublime, e lhe estremece Não sei que horror nas crinas agitadas? Um cavalleiro de expressão potente, Formidavel, mas placido no porte, Vestido de armadura reluzente,

Por cima do ruido das pancadas e do alarido das vozes rompem risadas altas. D. Ordonho volveu os olhos. Na coroa do rochedo campeia o cavalleiro negro. As aguas espumavam por baixo dos pés do corcel; a mão direita brandia um facho; a esquerda peava com as redeas o cavallo preto, quasi no ar sobre o abysmo. Conde Ordonho! Esta fogueira faltava á tua festa do S. João. Accendi-a eu.

No dia, entre todos bemdito, em que a Perola appareceu á barra com o Messias, engrinaldou a Pampulha, ergueu no Caneiro um monumento de papelão e lona onde D. Miguel, tornado S. Miguel, branco, d'aureola e azas de Archanjo, furava de cima do seu corcel d'Alter o Dragão do Liberalismo, que se estorcia vomitando a Carta.

Esse negro corcel, cujas passadas Escuto em sonhos, quando a sombra desce, E, passando a galope, me apparece Da noite nas phantasticas estradas. D'onde vem elle? Que regiões sagradas E terriveis cruzou, que assim parece Tenebroso e sublime, e lhe estremece Não sei que horror nas crinas agitadas? Um cavalleiro de expressão potente, Formidavel, mas placido, no porte, Vestido de armadura reluzente,

E vós que amaes do circo as noites tentadoras, Os fluctuantes véos, os gestos divinaes, Podeis vel-a passar n'um turbilhão fantastico, Voando no corcel febril, nervoso, elastico, Dos novos ideaes! Eu vi passar, além, vogando sobre os mares O cadaver d'Ophelia: a espuma da voragem E as algas naturaes, serviam de roupagem Á triste apparição das noites seculares!