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E os da senhora condessa ainda mais!... observou Lagarde trespassando o general com a vista afiada e ironica. Uma nuvem escureceu a fronte do duque de Abrantes. Aquella seta viera cravar-se-lhe direita no peito.

Mas essa Grecia, aquella praia desejada, Das velhas naus, em pouco tempo, heis de avistar... no horizonte é como nuvem desmaiada,

O brazileiro exultava comsigo mesmo, principalmente quando, por sobre as cabeças dos que se agrupavam em volta da urna, divisava as phalanges do morgado, compactas e decididas. O conselheiro ainda tentou uma investida com o sr. Joãozinho, indo cumprimental-o affavelmente; este, porém, grunhiu-lhe um monosyllabo sêcco, e voltou-lhe as costas, envolvido n'uma nuvem de parciaes do brazileiro.

Vive a tua vida, conforme o teu destino, fabrica o teu mel ou o teu veneno, como a vibora nos brejos ou a abelha sobre a rosa. A natureza não erra. Não tentes dominal-a. Vaidade das vaidades! 31 de dezembro. Meia noite. Atmosphera limpida e calma, o céu estrellado, nem a mais ligeira nuvem nem o estremecer d'uma folha. Interrogo os astros. Bom agouro?

Os astronomos dizem que aquelle annel não passa de ser mais um satelite e a esperança é um dos nossos tambem, nuvem de guarda que nos vae consolando com as visões... A sina é o invencivel, o que está marcado, o que não póde deixar de cumprir-se, apesar, dizem, de todo o empenho em lhe fugir. Porque se gosta tanto ás vezes de certas mulheres que não são formosas?

E se a morte em captiveiro de seu irmão, o infante santo, devia de ser nuvem negra a escurecer-lhe os derradeiros momentos, as ilhas da Madeira, dos Açores, e dezoito graus da terra africana, seríam outros tantos astros a illuminar-lhe o caminho da eternidade, e a apontar-lhe a futura grandeza de Portugal. Repousa o inclito varão.

Conheci a Belleza que não morre E fiquei triste. Como quem da serra Mais alta que haja, olhando aos pés a terra E o mar, tudo, a maior nau ou torre, Minguar, fundir-se, sob a luz que jorre: Assim eu vi o mundo e o que elle encerra Perder a côr, bem como a nuvem que erra Ao pôr do sol e sobre o mar discorre.

Alli folga o poeta Nos desvarios seus, E nessa paz que o cérca Bemdiz a mão de Deus. Mas despregou seu grito A alcyone gemente, E nuvem pequenina Ergueu-se no occidente: E sóbe, e cresce, e immensa Nos céus negra fluctua, E o vento das procellas varre a fraga nua. Turba-se o vasto oceano, Com horrido clamor; Dos vagalhões nas ribas Expira o vão furor

E os três deliam-se numa polifonia liquescente em que a ânsia de ser nuvem tinha o patético de umas mãos erguidas; a alegria de morrer sorrindo lembrava a vida e morte das espumas; e a saudade dos rios, das nascentes, nas conchas e recôncavos de mármore revestidos dos bronzes mais espessos, dizia em acordes quasi cavos o desespero da água outrora livre, domada e orquestrada sabiamente: a nostalgia do coração das rochas vivas, dos açudes, dos campos cultivados que ela regava a chalrar nos sulcos largos.

E é assim. Não ha paragem alguma do globo onde as tempestades sejam mais frequentes, podendo-se dizer que no Cabo é estado normal o mau tempo, sendo excepção a bonança. A tempestade c'um medonho choro Subito d'ante os olhos se apartou, Desfez-se a nuvem negra e c'um sonoro Bramido muito longe o mar soou.