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Ergueu-se por fim, soprou como n'uma calma d'agosto, sorveu d'espaço uma pitada forte; e ficou com a caixa aberta entre os dedos, os olhos muito vermelhos cravados na colcha da Tótó. Então, senhor conego, que lhe parece a minha doente? perguntou Amelia. Elle respondeu, sem a olhar: Sim senhor, muito bem... Vai bem...

O visconde chegou a ter esperanças de que chegariam a Saint-Malo sem novidade. Mas repentinamente soprou rijo o vento, apanhando de flanco a chalupa, e as ondas encapelaram-se. A cada vaga Antonino dava ao leme, e o barco vencia obliquamente a onda, cuja espuma chegava ao cimo do mastro. O mar embravecia de minuto para minuto. O vento refrescava cada vez mais.

Não te desgraces! « Traz aguardente e cala-te, t'o disse, mulher, com dez diabos! E pôz-se a assobiar a Luisinha. Enroscou algodão embebido em aguardente no sacatrapo e esfregou repetidas vezes o interior do cano até sahirem brancas e seccas as ultimas farripas da zaracotea. Soprou novamente e o ar sahia sem estorvo pelo ouvido com um sibilo egual.

Disfarçado em lacaio, confirmou logo o digno Rebello. Accendeu o cigarro, soprou o fumo, e erguendo muito as sobrancelhas meditativas: Se assim é, me parece desplante... Que eu não desgostava de o vêr. Dizem que é bonito moço, bem apessoado. Mas emfim, meu tio João Vaz Rebello foi partido ás postas, a machado, nas prisões d'Almeida... E se recomeçam essas questões, mau, mau! Ora o seu amigo...

Desceu a noute sem elle dar por si; soprou o vento da serra nas arvores sem elle o sentir; e as primeiras gotas da chuva, nuncias da tempestade, orvalharam-lhe a cabeça nua, sem o despertarem da amargura.

A cama do allemão tinha ficado, como disse, por baixo do meu buraco de observação. O meu visinho deitou-se e soprou a vela. O quarto ficou ás escuras, e eu senti os colchões que rangiam com o peso do corpo que se ageitava para dormir. Ah! tua amas o murmurio dos espiritos invisiveis?... exclamei eu, dirigindo-me mentalmente ao philosopho que me ficava do outro lado do muro.

D'escacha! fez o conego suado, dobrando a Voz do Districto. O padre Amaro tinha os olhos ennevoados de duas lagrimas de raiva: passou devagar o lenço pela testa, soprou, disse com os beiços a tremer: Eu, collegas, nem sei o que hei de dizer! Pelo Deus que me ouve, isto é a calumnia das calumnias. Uma calumnia infame... rosnaram.

Como um vento de morte e de ruina, A Duvida soprou sobre o universo. Fez-se noite de subito, immerso O mundo em densa e algida neblina. Nem astro reluz, nem ave trina, Nem flôr surri no seu aéreo berço. Um veneno sutil, vago, disperso, Empeçonhou a criação divina. E, no meio da noite monstruosa, Do silencio glacial, que paira e estende O seu sudario, donde a morte pende,

Esta exclamação pronunciou-a Candida desprendendo-se do amplexo do marido e dando um pulo para o leito. Anda, fala, menina, que tolice é essa? Então apaga a luz, primeiro; póde ser que ás escuras eu me sinta mais animosa! .... Roberto soprou a luz da véla e disse deitando-se: Agora....

Quantas creanças por esse mundo além, morrem sem baptismo, quasi ao nascer, pequeninos botões de rosa, que não chegam a abrir, porque a aragem soprou mais forte e os lançou por terra!... O espirito d'estes anjinhos irá então soffrer as torturas do purgatorio, espiando uma culpa que não tinham, purificando-se de um mal que não fizeram?

Palavra Do Dia

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