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E então seria que no espirito apocalyptico do mestre, na mente do magnanimo doutor em extase, de repente, como um estalo, como um abcesso que rebenta, como um inchaço que estoira, lhe veiu a idéa de que a andorinha poetica explicava satisfactoriamente o operario faminto, e que evidentemente nada mais semelhante diante dos olhos da sciencia a um carpinteiro com mulher e oito creanças ganhando tres tostões por dia, do que a avezinha innocente que esvoaça em torno de gothico balção, ou paira no vergel, bebendo a perola matutina do orvalho no calice da rosa!

Paira em tudo o silencio e o lugubre abandono Das cousas que estão dormindo o grande somno, Evocando ainda em nós os velhos cavalleiros, E ás lufadas do vento, os grandes reposteiros, Entre as nossas visões das epocas sublimes, Agitam-se ao luar vermelhos como crimes.

Mas que se irrita, e dura Quando é tranquillo o mar; Quando da patria o céu Céu puro vem lembrar; Quando, no extremo occaso, A nuvem vaporosa, Á frouxa luz da tarde, Na côr imita a rosa; Quando, do sol vermelho O disco ardente crece, E paira sobre as aguas, E emfim desapparece; Quando no mar se estende Manto de negro ; Quando, ao quebrar do vento, Noite e silencio é ;

Porque não hei-de com toda a altivez, Mostrar como anda o mal a pontapés?! Mire-se no instrumento de façanhas E d'outras mil proezas que são ganhas Na desgraça. O mal, paira por alli, E tambem d'egual fórma o veja em si, Como estigma do mais reles exemplo Da profanação d'um culto e d'um templo! Margarida Por Deus, senhor! Indique-me onde estou?! Henrique

E em quanto uma raiz de lirio suga um craneo E uma pustula o perfume a um nectario, No azul celeste paira o corvo sanguinario, O tumulo suspenso, o esquife que se eleva, Brandindo em cada flanco uma foice de treva! .................... Dir-se-hia que o Destino, O velho Thug, o velho e tragico assassino, Depois de uma hecatombe insensata e brutal, A escondera, lançando em cima um madrigal, Um manto de verdura e corolas vermelhas, Todo estrellado do oiro em brasa das abelhas.

Porque em meu sangue ardia A febre da saudade, Febre que minora Sopro de tempestade; Mas que se irrita, e cresce, Quando é tranquillo o mar; Quando da Patria o céu Céu puro vem lembrar, Quando, no occidente, A nuvem vaporosa A frouxa luz da tarde Tinge de côr de rosa; Quando, qual globo em brasa, O sol vermelho crece, E paira sobre as aguas, E em fim desapparece;

No fundo de cada inglez ha um pastor protestante, como no fundo de cada francez ha um pequeno Napoleão, como no fundo de cada hespanhol ha um D. Quixote, como no fundo de cada portuguez ha um frade. A Inglaterra é um mixto de tradicção medieval e de progresso moderno. O socialismo quer e procura emancipal-a dos vicios do passado. E são o partido do trabalho, o syndicalismo operario, as sociedades eticas, por sobre as quaes paira o espirito de Herbert Spencer, que se impõem pela sua grandeza moral.

O mancebo inspirado, cheio de vida e de talento, e o velho com os pés na sepultura, o Homero portuguez, estão frente a frente. Um quer cortar as azas á aguia que paira no espaço, o outro despenhar do pedestal da gloria o poeta laureado pelas academias, saudado e applaudido nas duas extremas plagas do Atlantico.

O facto é grave! A moral traja luto!... Esta noticia corre por maneira tal que até chegou á policia! Desloca a pedra angular do social edificio!... Cheira a Communa!... Pelo ar, em busca d'um outro officio, paira e pia a disciplina!... Ai de nós! que é certa a ruina se um braço potente e audaz não suspende o cataclysmo!... Corte-se fundo o antraz! Dôa e pelle o sinapismo! Assim se fez.

Contemplo com delicias a physionomia terrivelmente phantastica das planicies e dos bosques, onde paira, batendo as azas chammejantes, o sinistro archanjo da tempestade! São estes os episodios grandiosos do poema da natureza! São estas as paginas sublimes do livro da creação!

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