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Atualizado: 10 de julho de 2025
Como explicar a inspiração continua, a segunda vista? A alma paira entre dois mundos o physico com que se relaciona pelos sentimentos, o psychico com que se relaciona pelos presentimentos; se é attrahida para o mundo dos corpos, predominam n'ella os instinctos, e as sensações, todas relativas, só lhe advém pela presença dos objectos; se a alma por um desejo vehemente se eleva do estado de anima ao de spiritus, os sentimentos desprendem-se do nexo das relações terrestres, e conhecem tudo independente das sensações pela representação subjectiva.
O instincto da Arte, menos ambicioso, mais pacato e mais philosophico a seu modo que o ardor scientifico, contenta-se com as brilhantes apparencias; estuda-as, sem pensar em as dissecar; e, como de todas lhe resultam harmonias, todas falam ao espirito e ao coração, sobre todas paira o ideal, de todas se reflecte o amor e a sabedoria, não precisa, nem pede mais, posto o deseje, e o aproveite quando a Sciencia o desencanta e lh'o ministra.
Tragam uns os esplendores do talento que vê de cima, e que das alturas onde paira, derrama luz clara sobre os que labutam na sombra; tragam outros o bom senso, a experiencia, a fé e a boa vontade.
Nesta melancólica extensão sem fim, ténues nuvens grisáceas se desenrolam por vezes e vão correndo... é o penacho arquejante duma locomotiva, é a poeira erguida por uma tropeada abundante de vacas ou de cavalos; mas tudo isto sempre fugaz, miudito e distante, como imponderável, sem importância e sem ruído. E sôbre o domínio infinito da solidão paira um fundo imanente de tristeza.
A lua sobe com lentidão; paira em todo o quadro a quietação muda da Natureza adormecida... Mas um vulto suspeito e cauteloso deslisa na sombra, e dir-se-ía que esse vulto é Benjamim. Estamos em casa de Simão de Bethania. A casa de entrada é ampla.
A Morte, não sob uma fórma repellente e odiosa, mas attrahente como esphynge, perturbante e voluptuosa como sereia que vem cantar a sua cantilena de seducção á flôr das aguas de um verde glauco, a Morte, revestida de um mysterioso encanto subjugador e estranho, paira por sobre todas os paginas d'este livro, impregnando-as de subtil e contagiosa tristeza.
Ia romper-se a batalha. Armand d'Aubry, rodeando com a vista todo o campo, como o falcão paira dos espaços sobre a presa, disse para Lassagne, cujo sorriso parecia convidar os perigos: Julio! Dias como este nunca mais esquecem! Olha como os inglezes nos aguardam!
O aroma da magnolia e da baunilha Paira no ar diaphano e dormente... Lambe a orla dos bosques, vagamente, O mar com finas ondas de escumilha... E emquanto eu na varanda de marfim Me encosto, absorto n'um scismar sem fim, Tu, meu amor, divagas ao luar, Do profundo jardim pelas clareiras, Ou descanças debaixo das palmeiras, Tendo aos pés um leão familiar. Quinze annos
Os seus versos são sentidos, são vividos como nenhuns; mas o sentir e o viver d'este homem é de uma natureza especial que tem por fronteiras phisicas as paredes do seu craneo, mas que não tem fronteiras no mundo real, porque a sua imaginação paira librada nas azas de uma razão especulativa para a qual não ha limites. O poeta é por isso um mystico, e o critico um philosopho.
Não te é mais agradavel a vista risonha do jardim, que tu tratas tão cuidadosamente, do que o aspecto d'esta salla, onde hoje reside o desespero, onde paira a indignação, onde bate por ventura as azas o demonio da vingança? Não. Nada!
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