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Numerosa estropeada de innumeros corceis atroou o silencio; tubas clangoraram e, repentinamente, como passassem entre duas alcantiladas penhas, que o luar vestia d'alvo, viram altos pylonos de basalto, sarapintados de hyerogliphos, ante os quaes esphynges monstruosas, deitadas sobre stelas negras, laivadas de sanguineo, com os bicos dos rijos peitos incrustados de rubis, cravavam no ceu os olhos mysteriosos.

O author dos Contos ao luar entrou no mundo sósinho; seu pai deixou-o muito novo quando desceu ao tumulo. Eu fui um pouco mais feliz, mas o braço de meu pai, cansado de trabalhar toda a vida, com extrema difficuldade poderia nortear a minha educação pelos mares que a sua alma affectiva me queria aplanar. Os mestres de Julio Machado foram os seus primeiros amigos.

E tanto mais me fita, quanto mais Os crava no meu peito; Comtudo heide dizer-lhe: «Oh minha amada Desfia-o, fibra a fibra, á punhalada Que morro satisfeito!»... O matrimonio De banza a tiracollo e capa á trovador, Eu nunca fui cantar endeixas amorosas, Lyrismos de Romeu junto aos balcões em flor, Por sob o luar dormente e as nuvens vaporosas.

Era o retrato perfeito da condessa. Elle tinha-a visto assim na vespera, ao luar, á janella do Club-House. O conde tinha-se approximado. Como! como!

Este local, é o mesmo em que se deram os acontecimentos descriptos no capitulo Ao luar da primeira parte d'esta obra, apenas melhorado com mais algumas plantações de arvores e flores, e commodos assentos.

Havia tanta languidez no reclinar da cabeça sobre a mão, tanta belleza e poesia n'aquella figura pallida, que a phantastica luz do luar mais pallida fazia, que, ainda sem ter a imaginação de Carlos, era possivel quasi acreditar por momentos ser aquillo uma apparição de noite de estio, como, nas suas lendas, as concebe a phantasia popular.

Jardim florido de Almas que o estortôr Da Morte libertou! Jardim povoado De luminosas Sombras que em amôr E sonho iluminado, Dando-se as mãos de luz e intimidade, Vagueiam pelas verdes avenidas, Ao luar misterioso da Saudade, Evocando outros mundos, outras vidas...

Quando terminou o debate, o luar inundava o cabeço de Santo Estevam. O arraial limitava-se ao grupo de curiosos, dos quaes muitos tinham retirado, que rodeava os nossos joviaes contendores.

Unicamente ao longe o velho mar profundo Descantava chorando os psalmos da agonia. Jesus, quasi a expirar, cheio de dôr, sorria. Os abutres crueis pairavam lentamente A farejar-lhe o corpo; ás vezes de repente Uma nuvem toldava a face do luar, E um clarão de gangrena, estranho, singular, Lançava sob a cruz uns tons esverdeados.

Para sempre o sol flavo Solta a flux Vida, luz, Que o seu calor inflamma; Da attracção pura escravo O que fará quem ama? Para sempre o Oceano Tudo alaga Com a vaga Que plangente rebrama; Da alma no doce engano, O que fará quem ama? Para sempre sereno O luar Faz scismar, E mil saudades chama; No enlêvo mais ameno, O que fará quem ama?

Palavra Do Dia

dormitavam

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