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E mais e mais se foi esquivando, emquanto em Gonçalo o amôr se tornava mais forte, enchia-lhe o peito de desespero, amachucava-lhe todas as energias e dava-lhe a sensação de ter, dentro de si a alma, como o chapeu alto d'um clown.

Calisto inteirou-se do enredo da opera, e assistiu em convulsões ao espectaculo, que era a Lucrecia Borgia. Saiu da platéa frio de horror e protestou, em presença de Deus e do abbade, nunca mais contribuir com oito tostões para a exposição das chagas asquerosas da humanidade. Rompeu-lhe então do imo peito esta exclamação sentida: Amici, noctem perdidi! Melhor me fôra estar lendo o meu Euripides e Seneca, o tragico! Medéa não mata os filhos cantando, como a scelerada Lucrecia! As devassidões postas em musica, dão bem a entender que geração esta é! Brinca-se com o crime, abafando-se os gemidos da humanidade com o stridor das trompas e dos zabumbas.

Que não resas como eu, que nunca vi desfeito Dos compridos jejuns, nem macerar o peito; E que hospedas Satan, como o antigo Saul! Não vês como estou sempre erguendo ao Ceu os braços? O publicano então, disse, olhando os espaços: «Tambem os poços são voltados para o Azul

Pensou em casar-se, pensou em amar, em transferir o seu coração a peito alheio que lh'o defendesse das injurias d'uma paixão ignominiosa. Louvavel deliberação! Padre Manoel Ferreira viu a fidalga melancolicamente reconcentrada, e, com instancias repetidas, arrancou-lhe estas palavras que ella exclamava pela terceira vez: Se eu podesse amar um homem!

Então José Maria, como galvanisado de subito, adeantou-se para a porta, estendendo o braço para defender as trez mulheres e, quando ia talvez a balbuciar uma supplica, caiu desamparado, vibrando um grito e recebendo no peito a ponta de uma bayoneta, cujo golpe fôra mais doloroso que profundo.

Canta: os prantos da orfandade, Á tua voz seductora, Se vão convertendo agora Em sorrisos de prazer! Oh! jámais em teus triumphos Quando erguendo o rosto altivo, A teus pés tinhas captivo O poder da multidão, Jámais sentiste no peito Entre o rumor delirante, Batter, como neste instante, De enthusiasmo o coração!

Viu-a abrir o livro, persinar-se, bater no peito devotamente quando o padre consagrou a hostia e ergueu o cálice e, no silêncio religioso da igreja, o som da campainha vibrou, duas vezes, com solenidade e cadência.

As nodosas carvalheiras, Que assombrão hermas estradas; Altas rochas, penduradas Sobre medonhas ribeiras; Duras, íngremes ladeiras, Escuras concavidades; São as tristes soledades, A quem meu cansado peito Conta o mal, que lhe tem feito Distancias, e saudades. Cantarei alegres penas, Que cercão meu coração. Que eu cante alegre me ordenas? Que cruel, que dura Lei!

Oh pomba ingenua, pomba immaculada, Filha do céo ao céo voemos juntos. Janeiro, 1861. 1.^o FRAGMENTO Esta quadra d'amor quanto nos punge, Com tão doce pungir! Como sorrindo Nos mata de desejos; nos esmaga Sob o peso infinito dos anhelos, Que esta vida e mil outras não fartaram! Esta quadra d'amor, com seus sorrisos, Quanto nos punge o peito, ai, quanto mata!

Ardia-me a mão que ella tocara; ardia-me a fronte que ella afagara em seu seio; ardiam-me os olhos que ella adorara, a boca em que a sua apremara nas vertigens da paixão, o peito que ella duplicara com o seu peito. Oh! que prazer me era sorrir-lhe ao retrato, e remecher nas cartas d'ella!

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