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Mercês d'el-rei, meu senhor, que m'as não deve, porque lh'as não mereço... Em Toro foram todos valentes, fidalgos e escudeiros, que ao lado de sua alteza ninguem póde ser fraco!... Praz-me porém, vêr-vos discorrer d'ess'arte!... Nobre alma de portugueza a vossa!... Como eu me sinto orgulhoso de vos amar!... E eu de ser por vós amada!...

Além d'isso, amava os perfumes, a «toilette» e dava leis ás grandes elegantes como as adoraveis mulheres do XVIII seculo. Era amavel para todos, ainda mesmo para os humildes e os pequenos. Finalmente, não se poderia vêl-a sem logo a amar.

Podia amar esquecendo-se por completo no amor; instinctos vigorosos o afoitavam, assegurando-lhe que em toda a abdicação o seu ser se enriquecia em vez de alienar e depauperar-se.

Crianças olhái-as perto, Desmaiaditas a rir... Nos olhos um ceu aberto, Nos labios rosas a abrir... Não têm mãe, não teem lume. Sua lareira é o caminho, Como ninhadita implume, Morta a mãe longe do ninho. Crianças que não tem lar Onde o carinho reluz Nunca aprenderão a amar, São como as rosas sem luz...

Por amor de Vós, ó meu Deus, eu protesto tambem d'aqui em diante amar ao meu proximo como a mim mesmo.

O bonito desperta-nos esse sentimento espontaneo por inspiração intuitiva; o feio leva ao mesmo resultado pela reflexão. O Sapo, de Victor Hugo, asqueroso, repellente, depois de idealisado, é profundamente bello. Quando se espiritualisa a imagem, e é esta a missão da arte, o espirito ha de amar a sua creação. O estatuario delira com o amor da Galathea.

Angelico, vira-se forçada a mandar chamar a prima Josepha, para ter com quem desabafar. E apezar do que ella lhe dizia, não cuidava amar João. Nutria contra elle, ao contrario, um sentimento de hostilidade, de revolta.

E com isto outras muitas razões, com exemplos de merecimentos passados, porque El-Rei devia amar muito mais El-Rei seu Senhor e ao Regente, que a Rainha D. Lianor nem a seus irmãos.

Mas a repetição e a continuidade operam-se pela renovação successiva, pela dissolução e reconstituição incessantes; as distincções e as distancias, de cujo confronto e verificação ha de resultar a percepção da unidade, se revelam nas creações ephemeras e, para bem servir o eterno, havemos de o sentir e amar na caducidade a que descer, no transitorio e momentaneo.

Acaso sou eu uma creatura differente de todas as outras, e porisso condemnada a não sentir no meu coração os dôces affectos que são a vida e a felicidade ainda dos seres mais despresiveis e obscuros? Não terei eu o direito de amar e de exigir que o homem que despertou na minha alma o terno sentimento a que jurou corresponder cumpra lealmente os seus juramentos?