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Provavelmente seria obtemperou Francisco Luiz. E a mim me está parecendo acrescentou D. Josepha que alguma vez ouvi meu pae proferir esse nome. Ouviu? perguntou o hospede com o coração sobresaltado. Ouvi, sem duvida... Francisco Luiz de Abreu... Pois não ouvi? quantas e quantas vezes?... Que fim teria esse homem?

E apenas a Gertrudes d'ahi a pouco entrou a trazer-lhe a botija para os pés, D. Josepha exclamou, toda indignada, quasi choramingando: Ai, não presta p'ra nada, não presta p'ra nada!... Não me percebeu...

Vai á residencia, é tôda do abbade... Ah! fez Amaro com um sorriso livido. Nova devoção, hein?... é pessoa de muitos meritos, o abbade. Ai, não presta, não presta! exclamou D. Josepha. Não me percebe. Tem idéas muito exquisitas. Não virtude... Homem de livros... disse Amaro.

D. Josepha Dias, D. Maria da Assumpção fallavam com gozo do fogo, enchendo a boca com a palavra, n'uma delicia inquisitorial de exterminação devota.

Deus não lh'o perdoaria, e para sempre esse peccado ameaçaria a sua felicidade. João, que era prudente e rasoavel, comprehendel-a-ia. E se Josepha a intrigasse? Logo aquella triste coincidencia de estar na Praia. E ao lembrar-se que elle se encontrava em perigo de vida, davam-lhe furias de saltar do carro, de fugir para junto da prima. Que cobardia a sua!

Meteram-se para dentro, fechou-se a casa, e no escuro da alcova o terror reconquistou Maria. Queria desfazer-lhe Josepha a impressão das reprimendas da mãe: Não faças caso, é genio. Sempre assim foi, mas não julgues que te quer mal. Olha que foi ella quem, a meu pedido, requereu o teu deposito e fez a queixa. Antes o não fizesse. Porque? Não estás contente em minha casa?

Passou, não vale nada. D. Josepha, assustada, não queria que elle comesse a pêra. Que a ultima vez que lhe dera fôra por causa da fructa... Mas elle, obstinado, cravou os dentes na pêra. Passou, passou, rosnava. Foi sympathia com a mamã, disse o parocho baixo a Amelia. De repente o conego afastou a cadeira, e torcendo-se de lado: Não estou bem, não estou bem! Jesus! Oh, diabo! Oh, caramba!

E d'ahi a duas semanas houve uma festa na casa, quando D. Josepha, pela primeira vez, amparada nos braços de todas as amigas, deu dois passos tremulos no quarto. Pobre D. Josepha, o que d'ella fizera a doença!

O parocho ultimamente raras vezes vinha a casa do conego; e D. Josepha gritou logo lisonjeada e curiosa: Que suba para aqui, não é de ceremonia!

O Simão ia levado nos braços d'uma, com a cabeça pendente no hombro d'ella, quando d'entre o povo, que seguia atraz, se ouviu este grito dilacerante: Ai! que elle é o meu filho! E uma pobre mulher da aldeia correu para elle afflicta com os braços abertos. Era a Josepha, que, n'esse dia, tinha vindo a Braga. Andava a mercar na feira umas camisolas, que ia levar ao filho.