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Atualizado: 30 de abril de 2025


Estavamos, sem o saber, na egreja de Santa Maria Maior. Assumptos sacros, que foram os que mereceram a predilecção de Josepha d'Ayalla. As suas duas maneiras, antes e depois da viagem a Italia, estão bem accentuadas n'esses quadros. A segunda maneira, depois da viagem, accusa um sensivel progresso pela imitação dos pintores italianos da Renascença. Pelo menos, pareceu-nos isto.

Ora o que ha de ser! preguiça! disse-lhe o parocho, rindo. Não te agonies, filha, disse D. Josepha. Vou-te eu levar, vamos todos levar-te... Vai a menina em charola, rosnou o conego descascando a sua pêra. Mas de repente pousou a faca, arregalou os olhos em redor, e passando a mão pelo estomago: Pois olhem, disse, não me estou tambem a sentir bem... Que é? que é? Um ameaçosito da dôr.

Porquê, minha senhora? disse elle erguendo-se e chegando-se ao grupo das velhas. Era alto, todo vestido de preto: sobre o rosto de pelle branca, regular, um pouco fatigado, destacava bem um bigode pequeno muito negro, cahido aos cantos, que elle costumava mordicar com os dentes. Ainda elle o pergunta! exclamou a snr.^a D. Josepha Dias. O senhor, que nem lhe tira o chapéo! Eu!?

Sentou-se no poial do alpendre, a descançar um momento, a dominar o tremor nervoso, e descobriu Maria ao fim da cerca, com a prima D. Josepha da Esperança e o primo Jorge.

Á noite a Josepha, quando o deitava, chegava-lhe vinagre ao nariz e aos pulsos; e, apalpando-lhe o ventre, achava-lhe sempre uma pontinha de febre. Este facto entristecia-a.

Sensibilisou-se o soberano, e em paga da confidencia lhe fez mercê das rendas do real d'agua para que as elle applicasse á fundação do convento de D. Josepha.

Soror Josepha não vellou o rosto, porque não entendera o aviso da prioreza. Braz Luiz deu de olhos fitos na sua companheira de quinze annos. Ressumou-lhe ao rosto um suor frio, cambaleou, e amparou-se á ombreira da porta. Depois, tornou em si; invocou a força dos santos, compoz o semblante, acercou-se do catre da moribunda, e balbuciou: Soror Josepha da Cruz!

Um instante depois, perguntava: E a Lena? A Lena tambem ha de aprender como tu. Á noitinha, logo depois do toque das ave-marias, a Josepha chegava á porta a chamar os filhos, que andavam fóra a brincar. Venham estudar, que é noite. E accendia a candeia, que pendurava n'um gancho da parede superior a uma meza de pinho. Sentava-se depois ao lado, com a roca mettida á cinta, a fiar.

Dobrado para a meza de saia de baeta vermelha, limpando no cabello a penna de pato, olhava a furto, pela janella fronteira, a varanda de pedra do fundo da quinta, onde passeavam á sombra da parreira, Maria, a prima que ia jantar com ella e passar a tarde, e Jorge da Feteira, namorado de D. Josepha da Esperança, que apparecia para a merenda.

Promettia trazer-lh'a instruida, educada, elegante e feliz, uma verdadeira senhora. Até ella, Josepha, se arrependeria então da sua tolice actual, porque reconheceria os beneficios que tinham querido fazer-lhe á filha.

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sortílego

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