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Sou parte, e não serei da gente crido: Mas he tamanho o gôsto de louvar-me, E de manifestar-me Por captivo de gesto tão formoso, Que todo o impedimento Rompe e desfaz a gloria do tormento Peregrino, suave e deleitoso; Que bem sei que o que canto Ha d'achar menos credito qu'espanto. Em vivia do cego Amor isento, Porém tão inclinado a viver preso, Que me dava desgôsto a liberdade.

O ceu d'Israel faiscava com desacostumado esplendor: e em cima do monte Nebo, um bello astro mais branco, d'uma refulgencia divina, olhava para mim, palpitando anciosamente, como se procurasse, captivo na sua mudez, dizer um segredo á minha alma! As egoas esperavam, immoveis sob as longas clinas. Montei.

Vinha de novo dar-se captivo ao meu amor? Vinha. Nem elle mesmo sabia mais nada! Rytmel chegou. A primeira vez que o vi foi em minha casa. O conde estava então em Bruxellas.

Quem sabe se o avô Tructesindo, em memoria piedosa de Lourenço Ramires, vencido e captivo nas margens d'aquella Ribeira! O caminho, para além da ponte, alteava entre campos ceifados. As mêdas lourejavam, pesadas e cheias, por aquelle anno de fartura. Ao longe, dos telhados baixos d'um logarejo, vagarosos fumos subiam, logo desfeitos no radiante ceu.

Assim andaram os dois, por espaço de muitos mezes, em verdadeira peregrinação á cata de casamento, quando, afinal, a sorte quiz attendel-os e appareceu-lhes na fórma de um elegante mancebo, que dias antes chegara de Pernambuco, sobraçando o pergaminho que lhe conferia o titulo de bacharel em direito. O dr. Alfredo sentiu-se captivo das graças de Paula.

Cega! pois não conhece Que póde haver ferida N'alma, e que menos doe perder a vida. Que donde o braço irado Dos Troianos passava arnez e escudo, Alli se vio passado Daquelle ferro agudo Do menino qu'em todos póde tudo. Alli se vio captivo Da captiva gentil que serve e adora; Alli se vio que vivo Em vivo fogo mora, Porque de seu senhor a senhora.

Captivo, e em poder de inimigos, tenho livre a alma para protestar, e para dizer que prefiro mil vezes a morte á infamia de pesar o meu sangue a ouro nas balanças iniquas de um salteador e de um espião. Póde sair! Sr.^a D. Leonor, gritou Simão, não deixe seu pae assassinar-se por uma teima!

Pelejo com quem trata paz comigo; De quem guerra me faz não me defendo. De falsas esperanças que pertendo? Quem do meu proprio mal me faz amigo? Porque, se nasci livre, me captivo? E pois o quero ser, porque o não quero? Como me engano mais com desenganos? Se ja desesperei, que mais espero? E se inda espero mais, porque não vivo? E se vivo, que accuso mortaes danos?

De amor escrevo, de amor trato e vivo; De amor me nasce amar sem ser amado; De tudo se descuida o meu cuidado, Quanto não seja ser de amor captivo: De amor que a lugar alto voe altivo, E funde a gloria sua em ser ousado; Que se veja melhor purificado No immenso resplandor de hum raio esquivo. Mas ai que tanto amor pena alcança!

Haleva, minha Haleva, De susto eu titubeio: Tu imagina o meio De as victimas salvar. Miseras! nos resta, Em festa sanguinosa, Sob a traidora rosa O aspide esconder. Que importa a pobre escrava De susto e de amor trema? Embora chore e gema, Cumpre-lhe obedecer. Sólta o suave canto Captivo rouxinol, Quando o nascente sol Derrama seu fulgor;