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Por falecimento del-Rei Dom Sancho deste nome o segundo, a que disseram Capello, porque delle não ficou herdeiro do Reino legitimo descendente, que o succedesse, foi alevantado, e obedecido por Rei na Cidade de Lisboa o Ifante Dom Affonso Conde de Bolonha, seu irmão, a que o Reino de Portugal por sucessão direitamente pertencia, em idade de trinta e oito annos na era de mil e duzentos e quarenta e sete, o qual era, filho legitimo del-Rei Dom Affonso o Segundo, irmão menor do dito Rei Dom Sancho, por cujos defeitos, e por não reger como devia elle veo de Bolonha a este Reino de Portugal, e o governou, e defendeo dous annos, não se chamando Rei, mas Procurador, e Defensor delle por mandado do Papa, como na Coronica del-Rei Dom Sancho claramente se disse, e depois que o dito Rei Dom Affonso Reinou durando os primeiros annos de seu Reinado, e antes de ter cazado a segunda vez com a Rainha Dona Breatiz, sua sobrinha, filha del-Rei Dom Affonso deste nome o Decimo de Castella, se intitulou sómente Rei de Portugal, e Conde de Bolonha, e trouxe seu Escudo com as sós Quinas sem a Orla, e bordadura dos Castellos, assi como os outros Reis de Portugal até este tempo trouxeram, segundo eu Coronista o vi nos sellos pendentes de algumas suas Cartas, que naquelle tempo passaram, e as achei na Torre do Tombo destes Reinos, de que por o officio sou Guarda-mór.

Alguns, mais entendidos, contavam o que aquillo era: Nada de padre, nem de pregões, nem de igreja! Quebrava-se uma bilha e ficariam juntos tantos annos, quantos os cacos em que ella se fizera. Horrores!... E as velhas benziam-se, assustadas. Credo, Santo nome de Jesus! E viviam assim! Criaturas que nem eram de Deus!... E o sr. conde mettido com aquella gente!

Entre os membros daquella lustrosa companhia distinguia-se por seu porte altivo o conde de Barcellos, D. João Affonso Tello, tio de D. Leonor, a quem nos diplomas dessa epocha se por excellencia o nome de fiel conselheiro. Quando os amores d'elrei com sua sobrinha começaram, elle fizera, sincera ou simuladamente, grandes diligencias para desviar o monarcha de levar ávante seus intentos.

Fernão Garcia de Souza, filho de D. Garcia Mendes de Souza, e neto do Conde D. Mendo o Souzão, offerece a El-Rei D. Sancho II, quando voltava para Castella sem esperança de governar em Portugal, que se recolhe-se a Trancozo, e da pratica que fez a El-Rei em Moreira contra Martim Gil, pag. 36 e 37.

Se intende os escriptores dos tempos immediatos, seja-me permittido lembrar-lhe que Rodrigo de Toledo, escrevia na primeira metade do seculo XIII , concorda com a Historia Compostellana em chamar rebellião ao procedimento do conde , e n'esse caso não é singular o testimunho d'aquella importante historia.

Não seria Sancho o Encerrado, ou seu genro Theobaldo, conde de Champagne? Não seria Plantade, o Astronomo, que morreu em extase diante da belleza da paizagem, entre os valles de Baréges e de Bagnère?

O conde Hermann Keyserling, em um artigo publicado na Atlantic Monthly de abril de 1916, e intitulado Juizo de um Filosofo sobre a Guerra, responde a esta interrogação com uma precisão e profundeza devéras notaveis.

Tratava-se de proclamar o principe de Galliza, filho d'esta rainha e de seu primeiro marido o conde Raymundo, e n'este empenho andavam os senhores de Galliza, o bispo de Compostella, e todos quantos se diziam cansados das discordias continuas entre D. Urraca e seu segundo marido Affonso de Aragão, bem como os que detestavam o conde Pedro de Lara, poderoso amante da soberana de Leão.

Em uma d'essas tardes de innocentissimo prazer, entrou na loja de D. Maria José um mulato offegante, com os olhos vidrados de lagrimas, e exclamou em soffocativas intermitentes, dirigindo-se a Raul: Menino, venha depressa a casa... venha depressa... que o snr. conde... Que é, Damião?! interrompeu Raul que tem meu pae?...

Mas o meu amigo, numa ocasião que o José Matias parou em Coímbra, recolhendo do Pôrto, ceou com êle, no Paço do Conde! Até o Craveiro, que preparava as Ironias e Dores de Satan, para acirrar mais a briga entre a Escola Purista e a Escola Satânica, recitou aquele seu soneto, de tam fúnebre idealismo: Na jaula do meu peito, o coração... E ainda lembro o José Matias, com uma grande gravata de setim preto tufada entre o colete de linho branco, sem despegar os olhos das velas das serpentinas, sorrindo pálidamente