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«Rei, fazemos-vos saber que vimos uma carta de crença que nos enviastes por Martim Vasques e Gonçalo Annes de Beja, vossos vassalos, e disseram-nos de vossa parte a crença que lhes mandastes. «E rei, tio, nossa tenção é de vos amar, e guardar sempre os bons dividos que comvosco havemos, e fazer sempre por vossa honra como por nossa mesma.

E Dom Martim lhe respondeo: «Que lho tinha muito em mercê; mas que elle por alguma maneira não tomaria o dito Castello, antes lançava maldição a seus filhos, e netos, e a todolos que delle descendessem até o quarto grao se por Castello fizessem menagem a Rei, nem a outra pessoa de qualquer condição que fosse».

"Nada temaes, senhores: disse Martim Vasques As ultimas palavras do mestre foram estas: a abobada não cahiu ... a abobada não cahirá!" O architecto, velho, não pôde resistir ao jejum absoluto a que se condemnára. No momento em que, ajudado por Martim Vasques e Anna Margarida, se quiz erguer cahiu moribundo nos braços delles, e aquelle genio de luz mergulhou-se nas trévas do passado.

Quando entrou a villa de Toro, onde estava a rainha sua madre, saiu a rainha a elle, do alcaçar, por seu mandado, e mandou matar Dom Pero Esteves, que se chamava mestre de Calatrava, alli onde vinha junto com ella, e Rui Gonçalves de Castanheda que a trazia de braço, e Affonso Telles Giron, e Martim Affonso Tello, todos quatro a redor da rainha.

E partiu el-rei da Corunha, e levou comsigo vinte e duas naus, e uma galé, e uma carraca, e deixou Dom Fernando de Castro em Galliza, e commetteu-lhe todo seu poderio, e el-rei ia na carraca com suas filhas todas tres, e o thesouro todo que comsigo levava, que eram trinta e seis mil dobras em oiro amoedado, porque todo o outro thesouro deixara na galé que Martim Yanhez havia de levar a Tavira, e levava muitas joias de oiro, e de aljofar, e de pedras de grão valor.

7 D. Henrique de Menezes 1524 8 Lopo Vaz de Sampaio 1526 9 Nuno da Cunha 1529 10 D. Garcia de Noronha 1539 3.º viso-rei 11 D. Estevam da Gama 1540 12 Martim Affonso de Sousa 1542 13 D. João de Castro 1545 4.º viso-rei 14 Garcia de 1548 15 Jorge Cabral 1549 16 D. Affonso de Noronha 1550 5.º viso-rei 17 D. Pedro Mascarenhas 1554 6.º viso-rei 18 Francisco Barreto 1555

Aho que ElRei D. Diniz louvando seu proposito, e confiança satisfez, que lhe enviou ho Coade D. Martim Gonçalves de Souza seu Alferes moor, sete centos de cavallo beem aparelhados, e mais lhe emprestou dezaseis mil e seis centos marcos de prata, em penhor dos treze mil marcos delRei D. Fernando, e atee lhos pagar lhe deu ha Cidade de Badalhouce com seu alcacer, e com todolos Castellos, termos, rendas, e direitos Seculares, e Ecclesiasticos, que ha ella pertencem, e que ElRei nella avia, e que ElRei de Castella durando ho dicto empenhamento, nom lançasse na dicta Cidade, e seus Castellos, e termos, peitas, nem serviços, nem se fizesse justiça por elle, mas por ElRei D. Diniz, e por seus socessores, hos quaaes poriam Justiças, nem has gentes serviriaõ ninguem, nem na paaz com ElRei de Castella, mas com ho dicto Rei D. Diniz.

D. Martim de Freitas respondeo, que, pela sua honra, não desistiria do designio em que estava. Achando-se estes Cavalleiros, pois, em grande tristeza, eis que do alto do castello virão passar um Cavalleiro que a váo atravessava o Mondego, e cujo cavallo, saciado, de nenhuma maneira lhe importava beber.

Dom Martim escolheo certificar-se por si mesmo. E o Conde o segurou da hida e estada, e ser livre até tornar ao dito Castello, que então se não combateria.

Considerando o trabalho que soffrião, e a necessidade em que se achavão, sem esperança de ajuda ou soccorro, e meditando, além d'isso em que D. Martim era o unico que perseverava n'aquella obstinação, lhe disserão, que para terem vida, elle e os seus, era preciso entregar o castello.