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Então, é n'esta altura Que assim exclama: «Está ao seu dispôr». Margarida Lembra-me com effeito! Mas que horror!

Ha mais poesia n'algumas singelezas de João de Deus do que em muitos versos laureados que por ahi correm como modêlos de metrificação, e que bem podem sêl-o, o que não basta de certo. Mais poesia em pobre margarida Que aos pés se pisa, enthesourada vejo, Que em muita madreperola polida Que as cinzas guarda de finado arpejo.

Não diga mais, Porque as suas palavras são fataes, Fataes p'ra o nosso crime, e redemptoras Para quem se dirigem, salvadoras P'ra quem lançadas vão! Basta, senhor, Em nome da verdade occulta em dôr! Arminda Mas... o que falla ahi, n'essa existencia! Margarida Qualquer coisa da minha consciencia! Henrique E agora falla a vós d'alta vingança Nos gemidos que solta essa criança!... Margarida Senhora!

«Corre um anno de vida desgarrada Que sempre tem levado o teu amante, E outra vida, decerto, attribulada, Suavisar, se procura, n'este instante. Vou partir, Margarida, e feliz; Porque emfim, cêdo apenas a um esforço De sentimento são; e ás almas vis Cabe-lhe sempre o premio do remorso! Adeus!

Serás tu filho do real Encoberto D. Sebastião que se espera? Toma tento, Domingos, que não te fermente no miôlo a parvoice do rei da Ericeira ou do rei de Penamacor, ou do pasteleiro do Escurial... volveu casquinando o provedor da alfandega se contendes com o sr. D. João, duque de Bragança, a ver qual dos dois é o Encoberto das profecias do Preto ou do Caldeirão, astrologo de Cascaes!... Emfim, rapaz dos meus peccados, eu fallarei ao sr. Miguel de Vasconcellos, e tu serás nomeado môço da capella real com setenta cruzados; e, depois, quando te sentires com voadoiros de servir, ála-te do zimborio da capella; mas guarda-te de avoares com azas de páo dadas por algum cioso dos que seguem as damas da princeza Margarida a ouvir as antigas cançonetas do Guerreiro, os motetes do duque de Bragança, e os tonadilhos de Diogo de Alvarado. (Nota 1.ª) Ora queira Deus!...

Esse perfil de fauno sensual, que o Ticiano retratou, domina e absorve o coração delicado e subtil de Margarida.

Pois é uma igreja e foi um rei, tia Margarida, respondeu o João de Agualva, como Santa Izabel é uma igreja que fica ali para as bandas da Estrella, o que a não impediu de ser tambem uma rainha e rainha de Portugal. Isso é verdade! confirmou a tia Margarida.

A mulher, que Carlos viu, não saberemos nós pintal-a. Era o original d'essas esplendidas illuminuras, que o pincel do seculo XVI fazia saltar da téla, e consagrava a Deus, denominando-as Magdalena, Maria Egypsiaca, e Margarida de Corthona. O homem é fraco, e sente-se mesquinho perante a magestade da belleza! Carlos sentiu-se dobrar nos joelhos; e a primeira palavra, que balbuciou foi «perdão

Dizia muito bem a sua mãe, tia Margarida, mas eu tambem não digo mal. Soldados inglezes sempre foram abrutados, principalmente em estando com o vinho. Nunca vieram a Portugal senão ajudar-nos, e nunca tambem vieram que não ficasse tudo a berrar contra elles. Olhem no tempo de D. Fernando.

Mas que ao mais pequenino e simples gesto Irá destruir essa honestidade Apregoada com tanta falsidade! Margarida E é tempo, senhor, para o fazer, Visto que me pretende convencer Do que vem affirmando. Arminda

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