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A qual pela ausencia d'El-Rei D. Affonso seu pai, que levou comsigo a frol da gente e armas do reino, crecia e se acendia muito nos estremos d'elle com roubos, mortes, fogo e sangue, e com entradas de gentes contrairas, a que o Principe de noite e de dia, e em armas sempre vestido socorria e resistia com muita viveza e trabalho, não como Principe moço e novel, mas como ardido e velho cavalleiro, que nos trabalhos e afrontas por longos tempos fôra esprementado, e tanto era mais de louvar, quanto os imigos sendo mais, e elle em todo com menos possibilidade para os contrariar, não sómente muitas vezes defendeo em pessoa os reinos porque esperava, mas ainda os estranhos offendia e guerreava continuamente por muitas maneiras.

No corredor o pae Bird teve de suster um rechonchudo abbade, que arregaçava as vestes sacerdotaes e ia, furioso, sovar o intrigante cavalleiro Modred. E não foi possivel realizar a parte mais picante da lenda, fazendo com que Lancelote do Lago cortejasse Guinevra.

Com esse puro ouro, e o seu nome, e o seu talento, não necessitaria para dominar na Politica a refalsada mão do Cavalleiro... E depois que vida nobre e completa!

da larga montaria O folguedo se acabava, E dom Sueiro ao castello, Ao seu castello voltava. Arde-lhe na alma o desejo Com as imagens do goso, E róe-lhe idéa damnada O coração criminoso. Infeliz e linda Elvira, Nos dias da juventude, Perdera nos braços delle Flor de innocencia e virtude. Mas gosos faceis não duram; Breve após o tedio chega: Elvira é enfadonha: Novo amor o alcaide cega. Cumpre de si afasta-la: O caso difficil é: Ajunctará crime a crime? Elle outro meio não . Emfim decidiu-se: a morte Em aurea taça lhe deu. Nobre senhor, folgar pódes, Teu crime a terra escondeu! Era noite: e dom Sueiro Para o adro ermo partia. Logar, horas ou remorsos, Nada terror lhe infundia. Brilha a lua em seu crescente: Passa a noite silenciosa; E lhe quebra o socego O mocho e a fonte ruidosa. Ao cabo o adro elle avista: No meio o teixo lhe avulta: Não deu meia noite ainda; A dama ainda se occulta. Mas troa o sino! Uma!... Duas!... Contou; contou: mais dez são: E uma donzella, de branco, Surge da lua ao clarão, E está debaixo do teixo. Para o alcaide corre. Não enganou seus desejos Essa por quem elle morre. Porém que é isto? Recúa? Para trás a face vira? Sim; que não era a donzella, Mas o phantasma de Elvira. «Maldicto! clamou o espectro Pune a traição o traidor. Negro o sepulchro te espera. De teu mal és o auctor. Pensa, monstro, emquanto é tempo; Que não tardará teu fim. Teu nome apagou-se. Agora, Recorda-te bem de mim! Não disse mais; e esvaeceu-se. Dom Sueiro, espavorido, Fugiu: sem volver os olhos, Sem parar, sempre ha corrido. Brilha a lua em seu crescente: Passa a noite silenciosa; E lhe quebra o socego O mocho e a fonte ruidosa. Á porta do seu castello dom Sueiro chegava. Alli, vestida de branco, Do bosque a donzella estava. «Mal-hajas tu, cavalleiro: Apenas o viu lhe disse: O ter de mulheres medo

Velar as armas é sacramento de tanto ponto, que nem o fidalgo da Mancha se deu por bem posto na sua missão, antes de armar-se cavalleiro no curral d'uma bodega, e o mesmo foi dar sova brava nos arrieiros. Tens tu Dulcinea, meu sobrinho? Claro é que sim.

Aprazou-se para vespera de S. João o ditoso enlace. Seria proposito, ou acaso? N'esse dia contavam-se justamente quatorze annos, que o pae de D. Moço de Ansures fôra assassinado. O homem põe e Deus dispõe! O cavalleiro morto tinha, como disse, um irmão, que lhe queria mais do que á propria vida.

Regaladamente, banhada a sala pela luz brilhante que as sombras do arvoredo moderavam com uma vibração de frescura e os lilazes e as roseiras embalsamavam espargindo perfumes, Claudio almoçava com Laura, quando um mendigo entrou a cavallo n'um burro, um par de muletas cruzadas sobre o albardão esfarrapado, o corpo do animal ulcerado pelo attrito constante dos apparelhos que jámais deixava, ou pastasse pela beira dos caminhos ou conduzisse o seu miserando cavalleiro.

Chegava n'esse instante de Santa Ireneia para fallar ao André Cavalleiro... Está elle , esse illustre senhor? O outro recuou, quasi aterrado: Ao Cavalleiro?!

Isto indicava a presença do cavalleiro. Saber-me-ha dar noticias d'elle, Bertha? Bertha não respondeu. Então não falla! Parece perturbada.

Explica-se bem esta differença, dizendo que o cavalleiro era um elegante rapaz de Lisboa, que fazia então a sua primeira jornada, e o outro um almocreve de profissão.

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