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Se trôa, se rebrama o escuro Inferno Dentro do bojo de Vesuvio, e exhala O fumo que se expande, e o Ceo nos rouba, E traz ao dia de repente a noite, E aquella chamma, que entre estragos tanto, Chora o Mundo o maior, de Plinio a morte; Aqui descobre electricismo o Sabio.

Mas troa a voz do monge, e no meu seio O coração bateu. Eia, retumbem Pela abobada aguda os sons dos psalmos, Que em dia de afflicção ignoto vate Teceu, banhado em dôr: talvez foi elle O primeiro cantor que em varias cordas, Á sombra das palmeiras da Idumea, Soube entoar melodioso um hymno.

Colloquio amigo, que entre os Dois resôa, Par não soffre em ternura, em energia, He d'hum Cysne expirante a melodia, He a fraze efficaz d'hum Deos, que trôa: Consagrados eis são Mortal, e Immenso; Fogem subito ao pacto renovado lida, torpe invéja, e morbo intenso! Rasgou-se o véo do nubilo teu Fado; Dás fragil myrrha por eterno incenso, D'Home és Nume, de Vate és invocado. De Santos e Silva.

Mas troa a voz do monge, e, emfim, desperto O coração bateu. Eia, retumbem Pelos ecchos do templo os sons dos psalmos, Que em dia de afflicção ignoto vate Teceu, banhado em dôr. Talvez foi elle O primeiro cantor que em varias córdas, Á sombra das palmeiras da Iduméa, Soube entoar melodioso um hymno.

da larga montaria O folguedo se acabava, E dom Sueiro ao castello, Ao seu castello voltava. Arde-lhe na alma o desejo Com as imagens do goso, E róe-lhe idéa damnada O coração criminoso. Infeliz e linda Elvira, Nos dias da juventude, Perdera nos braços delle Flor de innocencia e virtude. Mas gosos faceis não duram; Breve após o tedio chega: Elvira é enfadonha: Novo amor o alcaide cega. Cumpre de si afasta-la: O caso difficil é: Ajunctará crime a crime? Elle outro meio não . Emfim decidiu-se: a morte Em aurea taça lhe deu. Nobre senhor, folgar pódes, Teu crime a terra escondeu! Era noite: e dom Sueiro Para o adro ermo partia. Logar, horas ou remorsos, Nada terror lhe infundia. Brilha a lua em seu crescente: Passa a noite silenciosa; E lhe quebra o socego O mocho e a fonte ruidosa. Ao cabo o adro elle avista: No meio o teixo lhe avulta: Não deu meia noite ainda; A dama ainda se occulta. Mas troa o sino! Uma!... Duas!... Contou; contou: mais dez são: E uma donzella, de branco, Surge da lua ao clarão, E está debaixo do teixo. Para o alcaide corre. Não enganou seus desejos Essa por quem elle morre. Porém que é isto? Recúa? Para trás a face vira? Sim; que não era a donzella, Mas o phantasma de Elvira. «Maldicto! clamou o espectro Pune a traição o traidor. Negro o sepulchro te espera. De teu mal és o auctor. Pensa, monstro, emquanto é tempo; Que não tardará teu fim. Teu nome apagou-se. Agora, Recorda-te bem de mim! Não disse mais; e esvaeceu-se. Dom Sueiro, espavorido, Fugiu: sem volver os olhos, Sem parar, sempre ha corrido. Brilha a lua em seu crescente: Passa a noite silenciosa; E lhe quebra o socego O mocho e a fonte ruidosa. Á porta do seu castello dom Sueiro chegava. Alli, vestida de branco, Do bosque a donzella estava. «Mal-hajas tu, cavalleiro: Apenas o viu lhe disse: O ter de mulheres medo

Tempo depois, um poeta conterraneo, mais familiar ás armas d'Apollo que de Marte, encarecia no seguinte soneto a gloria do general Silveira, cuja tactica elle provavelmente estivera contemplando de sitio aonde não podiam chegar pelouros: Uma nuvem de fumo o ar povôa, E do Tamega enluta as margens frias, O portuguez canhão quatorze dias, Sem descanço algum ter, fuzila e trôa.

O terceiro soneto troa assim: Se em nossa idade, ó Jupiter, quizeste Com terrivel aspecto olhar a terra, Se os males todos da sanguinea Guerra Surgir do negro Barathro fizeste: A PEDRO tu doaste um dom celeste, Que ao fero Usurpador confunde e aterra: Monstro dos monstros, que no peito encerra Tartareas serpes que vomitam peste!

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