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O phenomeno pathologico da obsessão tem, como nota Dallemagne, um representante physiologico no facto banal de uma idéa indifferente que, sem sabermos como, nos surge na consciencia, interrompendo disparatadamente o curso das nossas preoccupações e desapparecendo um instante depois. Não ha aqui, em verdade, nem angustia, nem irresistibilidade; ha, porém, o phenomeno da emergencia inexplicavel e extranha de uma imagem, que o jogo consciente das idéas não provocou. A systematisação não existe tambem: um momento presente na consciencia, a idéa desappareceu sem deixar n'ella um vestigio. Imaginemos, porém, que a idéa extranha pertence á cathegoria das impulsivas, e concedamos que o acto n'ella representado seja de natureza cruel: atirar, por exemplo, á linha férrea um companheiro de viagem.

«Assim como a primavera surge da tormenta, assim da morada escura surges tu. «Em ti reside a luz, e qual espraiada no contorno dos lírios a primavera brilha, assim do teu coração, pelos lábios vermelhos entreabertos, vem palavras e amor aos feixes erguidos do acónito. E aquele que o movimento agita lança

Adivinha-se aqui ou alli a lucta tremenda que vae no cerebro de João de Deus, lucta que é a feição caracteristica do seculo, e que o manto esfarrapado do eclectismo immoral não consegue abafar, lucta entre o velho crêr e a duvida, a duvida, que como a hydra da mythologia surge após cada decepamento, e que não é possivel destruir como aquella decepando-lhe o tronco.

Tambem nestas palauras lhe mentia, Como por regimento em fim leuaua, Que aqui gente de Chriſto não auia: Mas a que a Mahamede celeebraua. O Capitão que em tudo o mouro cria, Virando as vellas, a Ilha demandaua: Mas nam querendo a Deoſa guardadora, Nam entra pela barra, & ſurge fora.

Que vivi sei-o eu bem... mas foi um dia, Um dia no outro, a Idolatria Deu-me um altar e um culto... ai! adoraram-me. Como se eu fosse alguem! como se a Vida Podesse ser alguem! logo em seguida Disseram que era um Deus... e amortalharam-me! Surge et ambula!

Quando isso tudo se converte em sombra, Que em confuso passado apenas surge Qual fumo tenuissimo ou phantasma Á meia-noite visto, á luz da lua, Ao longe entre arvoredo: quando o sopro Da tempestade assobiou nas trévas Pela antena da nau do vagabundo; Quando a dor sua em olhos de ente vivo Não achou uma lagryma piedosa, E nos seus proprios são vergonha as lagrymas, Quando, se 'inda as derrama, ellas gotejam, Não sobre seio que as esconda e enchugue, Mas sobre a vaga que se arqueia, e passa Sem as sentir; então o soffrimento, Filho de longo padecer, converte O coração do desditoso em marmore, Onde nunca penetra um puro affecto, Onde o nome de Deus soçobra e morre Entre o bramir de maldicções e pragas.

A humildade com que fizera a reverencia, o subito rompimento das lagrimas, que a noviça não podera represar, a voz compungida da prelada, proferindo o quid petis, e o soluço tremido de Carlota, respondendo misericordiam... «a misericordia de Deus e a vossa», a terrivel magestade do silencio, durante as genuflexões da noviça; todos estes actos, impressivos de religiosa melancolia, tocaram o coração das religiosas a ponto de correrem lagrimas por todas as faces, no momento em que a prelada, commovida como todas, disse a Carlota, ainda ajoelhada ante si: Surge, «levanta-te».

Amor! amor! mas um amor como o teu, ó casta e pura Amelia, como o teu, ó Julieta, ó noiva gentil de Romeu e da sepultura, quero um d'esses amores sublimes, e, se elle não se encontra na terra, surge dos tumulos, ó pallida virgem por quem eu anhelo, e mostra-me ao menos n'um relampago as mysteriosas alegrias da eternidade

A verdade clinica é, pois, precisamente o contrario do que affirma a doutrina de Lasègue; a verdade é que o delirio surge á sua hora, como o fructo amadurece e o grão germina: espontaneamente, fatalmente. Vejamos agora o que se com o delirio ambicioso que succede ao de perseguições.

Torva, cega, colerica, faminta, Surge mais uma vez e arma-se á pressa Para o bruto combate, que não cessa, Onde é vencida sempre e nunca extincta! Quantos erguem n'esta hora, com esforço, Para a luz matinal as armas novas, Pedindo a lucta e as formidaveis provas, Alegres e crueis e sem remorso,

Palavra Do Dia

dormitavam

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