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Mas viver!... Viver com toda a força! Tu não vives. Morrer sem ter vivido!... Que sabes tu da fome? E da desgraça? Que sabes tu de ser perseguido e de fugir? E do minuto em que se mata?.... Que sabes tu de seres tu? Ha instantes em que se vive uma vida inteira. Para se viver é preciso cumprir se um fado, com todo o nosso sêr, é preciso a gente sentir-se contra todos e no entanto proseguir o seu destino... Andar inda que esmague. Para onde?

Inda, Cysne do Téjo, inda teu Canto, Bem que rouco, s'escuta; e em desconsolo das Musas te chora o Côro santo. Quando não ergas o mellífluo collo, Quem restará chorar-te? Hum Deos em pranto Se ha de então vêr, chorando o mesmo Apollo. Por Thomaz Antonio dos Santos, e Silva. Em resposta ao antecedente: Elmano a Tomino.

As arvores, de luz inda doiradas, Sobre os montes longiquos, solitarios, Tinham tomado as fórmas rendilhadas Das plantas dos herbarios. Recolhiam-se a casa os lavradores. Dormiam virginaes as coisas mansas: Os rebanhos e as flores, As aves e as creanças. Ia subindo a escada o velho abbade; A sua negra, athletica figura Destacava na frouxa claridade, Como uma nodoa escura.

liberto agora da Ilusão do mundo Fez-se em anjo branco, inda outra vez pastor: Milhões d'astros seguem seu olhar jocundo, São rebanhos d'almas pelo azul profundo As ovelhas novas do Ti Zé-Senhor!... Dezembro, noite, canta o galo... Rouco na treva canta o galo... Oh, dor! oh, dor! Aldeão não durmas!... Vae chamal-o, Miseria negra, vae chamal-o!... Oh, dor! oh, dor!

D'aquella primavera venturosa Não resta uma flor , uma rosa... Tudo o vento varreu, queimou o gelo! Tu foste fiel tu, como d'antes, Inda volves teus olhos radiantes... Para ver o meu mal... e escarnecel-o! A uma mulher Para tristezas, para dor nasceste.

Inclinando-se sobre o espaldar da cadeira a saborear um charuto havano, descobriu umas letras escriptas na parede, exactamente por cima da cabeça. Bravo! exclamou, depois de as ler para si não imaginava que havia poetas na aldeia! Querem ouvir? E leu: Se estás mais perto do céo N'estas alturas da serra, Ai, porque tens, peito meu Inda saudades de terra?

Ralada de ruins sonhos desperta está Leonor, E 'inda agora os céus d'oriente Da manhan tingiu o alvor. «Guilherme, és morto? ella exclama Ou trahiste a pobre amante? Se vives, porque retardas De te eu ver feliz instanteNas tropas de Friderico Tempo havia que partíra Para a batalha de Praga, E cartas delle quem vira?

Deveria lembrar-se a fementida De que a sua affeição foi conhecida, De que inda em tuas mãos tens os penhores De seus furtivos, tacitos favores, Para não te obrigar com tal injúria A que dos zelos a violenta furia Despedaçasse hum véo mysterioso, Hum véo tão necessario como honroso.

O leão, implacavel creatura, Quando a victima arrasta inda arquejante Tinto de sangue, offerta-a com ternura Á leôa parida, sua amante: E a indefeza timida ovelhinha, Entre as flôres gentis do verde prado. Meiga balando á mãe que se avesinha, Por dar-lhe o leite doce e perfumado;

Raro, mas inda ás vezes lhe assomavam no involuntario somno ideias meigas. Inda, uma vez ou outra, o amor banido entrava de relance o antigo alvergue, e apóz elle os passeios namorados, os theatros esplendidos, as galas, as mezas rindo, os bailes desenvôltos; e as victorias, e as chusmas dos praseres, como á sua rainha vão saudal-a.

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