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ElRei D. Diniz sendo cazado com muito amor, e concordia com ha Rainha D. Isabel, ouve della estes filhos, ha saber, ha Rainha Dona Costança molher que foi delRei D. Fernando deste nome ho Terceiro de Castella, de que aho diante direi, e ho Ifante D. Affonso filho erdeiro delRei D. Diniz, que apoz elle Reinou, ho qual nasceo em Coimbra ha oito dias do mez de Fevereiro de mil duzentos e noventa, de que aho diante em sua propria Coronica farei inteira decraraçam.

Coronica do muito alto, e esclarecido Principe D. Affonso II, terceiro Rei de Portugal Como o Ifante Dom Affonso foi alevantado por Rei e como foi cazado, e com quem, e que filhos legitimos houve

E como estas Villas se ganharam, na Coronica del-Rei Dom Affonso Conde de Bolonha, se dirá mais largo, e El Rei Dom Sancho povorou de fogo morto a Cidade da Idanha a velha, sendo de todo destroida dos Mouros, e depois que El-Rei Dom Sancho seu avô a leixou á Ordem do Templo, e o dito Rei Dom Sancho faleceo sem filho, nem filha legitimos, nem bastardos, que se soubesse.

El-Rei Dom Affonso houve da Rainha Dona Breatiz sua molher estes filhos, a saber o Ifante Dom Diniz, que foi depois seu herdeiro, e sucessor, e nasceo em Lisboa dia de São Diniz, a nove dias de Outubro de mil duzentos sessenta e um annos , e por a devação deste Santo, em cujo dia nasceu, elle mandou depois fazer o seu Moesteiro de São Diniz de Odivellas, onde se mandou sepultar, como em sua Coronica direi mais inteiramente.

Existe outro livro, impresso por Germão Galharde, que deve merecer toda a attenção, não pelo seu valor historico e linguistico, mas ainda pelo seu valor bibliographico e artistico: é a Coronica do Condestabre de Portugal, de que ha duas impressões do mesmo typographo, uma de 1526, outra de 1554.

Os quais Castellos, posto que na primeira doação del-Rei de Castella ficam del-Rei Dom Affonso, seu genro a seus filhos, estão por numero certo, e assinados, nem por isso obrigam serem trazidos nas Armas por aquelle numero certo, porque naquelle tempo El-Rei de Castella lhe deu os mais que ganhasse, como ganhou sem os declarar, assi que estes Castellos são postos na Orla, não por numero certo, mas o que nella em boa proporção bem podesse caber, e porém El-Rei Dom Affonso logo como Reinou, e assi depois que a segunda vez cazou foi bom Rei, verdadeiro, e prudente, e de coração mui esforçado, e muito amigo da Justiça, por a qual a muitos mal feitores, que foram prezentes, e em seus crimes comprehendidos, deu suas devidas penas, com medo das quaes outros se foram da terra, e regeo bem o Reino com devida, e inteira equidade, e proveo o povo em inteira Justiça, e sua real Caza, e Fazenda com singular regra, e louvada ordenança, e fez muitas boas, e novas povoações em muitas partes do Reino, que eram despovoradas, e mandou lavrar, e aproveitar os termos de muitas Villas, e Castellos para repairo, e culto da terra, que dos tempos passados estava mui denificada, e quaes foram as obras dinas de memoria que fez além dos feitos grandes darmas de sua conquista do Algarve, no fim desta sua Coronica em soma particular estão declaradas.

Pelo cazamento del-Rei Dom Affonso com a Rainha Dona Breatiz muitas Villas, e terras do Reino de Castella creceram, e se ajuntaram a este Reino de Portugal, e destas as que são na Comarca de Riba Dodiana, a saber Moura, Serpa, Mourão, Noudar, Olivença, Campo Maior, e Ouguela, direi na Coronica del-Rei Dom Diniz, porque em seu tempo elle por concordias, e por escambos as houve, e depois atégora sempre pacificamente, e sem contradição foram, e são pussuidas por a Coroa de Portugal, mas porque é claro, e mui notorio que por bem do dito cazamento, ainda creceram mais ao Reino de Portugal, o Reino do Algarve; de que este Rei Dom Affonso nova, e primeiramente se intitulou, e por cujo respeito em ladeo a borla dos Castellos ás Quinas de Portugal, como atraz toquei, para dizer os principios que teve, para boa declaração dos que esto virem farei meu fundamento um pouco mais alto, que será verdadeiro, e breve, como se segue.

E da vida que depois esta Rainha, e como acabou, e quantos milagres fez Deos por seus rogos, e merecimentos, e onde jaas, direi na Coronica delRei D. Affonso seu filho, em cujo tempo, e Regnado ella depois faleceo, que foi onze annos depois da morte delRei D. Diniz, como se diraa. Das obras, e couzas notaveis, que ElRei D. Diniz fez em sua vida.

Coronica do muito alto e esclarecido Principe D. Sancho II, quarto Rei de Portugal a que vulgarmente chamavam o Capelo Como o Ifante D. Sancho Capelo, foi alevantado por Rei, e das condições fracas que teve, e como cazou, e não como a sua honra e estado Real compria, e se devia

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