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Atualizado: 10 de julho de 2025
O ar embalsamado pelos perfumes da baunilha e dos laranjaes em flôr, os zagaes tangendo frautas ou dançando na relva com suas pastoras, e ao longe, por entre o fumosinho que ondeia sobre o tecto das cabanas, ao longe, na quebrada do monte, voejando em torno do corucheu da velha ermida em ruinas ellas, as duas, as mysticas amantes do philosopho, as ternas balisas de seu scismar a andorinha e a questão social batendo a aza, abrindo o biquinho e rasgando juntas as amplidões do azul em phantasticos arabescos....
Um forte vento refrigerante e consolador vinha do norte, do lado por onde a vista se perdia no infinito, após o rio que fugia para o mar. O cheiro acre da marezia andava no espaço, casado ao perfume subtil e excitante da baunilha, cujas compridas favas pendiam dos escuros e velhos galhos d'aquellas arvores seculares.
O aroma da magnolia e da baunilha Paira no ar diaphano e dormente... Lambe a orla dos bosques, vagamente, O mar com finas ondas de escumilha... E emquanto eu na varanda de marfim Me encosto, absorto n'um scismar sem fim, Tu, meu amor, divagas ao luar, Do profundo jardim pelas clareiras, Ou descanças debaixo das palmeiras, Tendo aos pés um leão familiar. Quinze annos
Bem tola! murmurei eu. Pobre e esteril creatura! Percebeu ella por acaso o que continha aquelle embrulho pardo? Sentiu ella subir de lá, e espalhar-se no escuro do seu capuz, um perfume estranho e enlanguecedor de baunilha e de pelle amorosa? A quentura do leito revolto, que ficára nas rendas da camisa, atravessou por acaso o papel e veio aquecer-lhe brandamente os joelhos? Quem sabe!
Lembrei-me muito, muito, ó symbolo das santas, Do tempo em que eu soltava as notas inspiradas, E sob aquelle ceo e sobre aquellas plantas Bebemos o elixir das tardes perfumadas. E nosso bom romance escripto n'um desterro, Com beijos sem ruido em noites sem luar, Fizeram-m'o reler, mais tristes que um enterro, Os goivos, a baunilha e as rosas de toucar.
Passamos pela horta, uma horta ajardinada, como a sonhára o meu Principe, com os seus talhões debruados d'alfazema, e madresilva enroscada nos pilares de pedra, que faziam ruasinhas frescas toldadas de parra densa. E démos volta á capella, onde crescia aos dous lados da porta uma roseira chá, com uma rosa unica, muito aberta, e uma moita de baunilha, onde Jacintho apanhou um raminho para cheirar.
Agora pude vêl-a e posso recordar-me Dos abysmos de luz que havia em seu olhar. O astro vinha envolto em nuvens d'escumilha: De resto era uma fada, eu mais não sei dizer. Deixava atraz de si um aroma de baunilha D'um louco se abysmar d'um pobre enlouquecer! Quem quer que sejas tu, que sejam sempre bellos Teus ceus sem vendaval, teus dias sem revez!
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