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Ora pois tem razão, que a audacia tua, E teus discursos vãos, e palavrosos Dão causa a que qualquer teu sestro argua. Eis aqui porque chamam ociosos Aos que ás letras se applicam, temerarios, Phantasticos, herejes, mentirosos. Os fidalgos os tem por ordinarios, Baixos de nascimento, sem avós, De humildes pensamentos, vãos e varios.

Formaram em Hespanha um processo secreto contra o rei com muitas testemunhas de Portugal, gente vil, desconhecida e de negra e atroz calumnia: os seus depoimentos recheados de torpezas e de peccados phantasticos que attribuiam ao rei, e com o principal artigo d'esta infame accusação que o monarcha a quem davam titulo de ambicioso seguia a falsa lei da polygamia, e que era no seu modo de viver semelhante aos reis mouros, e que tinha uma e duas mulheres em cada terra e que obrigava os meninos a beijar-lhe a mão como pai de todos, ou como papa; e que não havia mulher casada que não tivesse algum filho parecido com o rei, e que estava o reino cheio de malhados, e que por este signal se conheciam em melhor sombra do que os filhos dos negros.

Sobre as misulas, pelo contrario, a ornamentação vegetal não apparece, por assim dizer, senão no XIII seculo, e mesmo é rara; durante os dois seculos seguintes desapparece, e então as misulas são constantemente formadas de personagens grotescas, acocoradas, de animaes reaes ou phantasticos, e algumas vezes tambem de cabeças humanas, ou figuras de anjo e de homem sustentando escudos, disticos e bandeirolas.

Poeta e monge, tens duplo direito a essa ingente sepultura, onde os monges, tristes e sós, foram muita vez genuflectir sobre a tua lage, e onde os poetas irão pelas idades a dentro pedir ao luar que lhes empreste os contornos phantasticos do teu vulto pensativo para te reporem sob a gruta de Santa Margarida meditando maguas secretas. Podeste finalmente dormir, onde quizeste viver.

Os colchetes são substituidos, no seculo XIV, por folhas de extraordinaria grandeza, que muitas vezes se designam ainda pelo nome de colchetes, redentes ou animaes phantasticos; nos seculos XV e XVI apparecem as folhas de repolho. Estes ornamentos pouco numerosos e muito espaçados no XIII seculo, multiplicam-se e approximam-se á medida que a arte ogival vae em decadencia.

Na mesma epocha, os lados superiores das cadeiras do côro, mesmo quando não tenham alto encosto, cobrem-se de diversas esculpturas, representando estatuasinhas, animaes reaes ou phantasticos, e uma decoração vegetal muito vistosa. As cadeiras do côro do XV seculo distinguem-se geralmente das precedentes por uma abundancia extraordinaria no ornato esculptural.

"Sou doido... passeio em sitios êrmos, Através dos pinhaes, á luz da lua Que traz, no seu palôr, delidas manchas De phantasticos montes e desertos, Silencios de outro mundo, soledades De paisagens defuntas que o Remoto, Com suas mãos de sombra, amortalhou. "Amo o Silencio, o Luar, a Solidão... Sim, porque sei falar ao meu espirito Que me fala e contempla... e é outro Sêr...

Algumas vezes os crochetes, em logar de acabarem por folhagens enroscadas ou abertas, trazem no seu cume cabeças de homens e de animaes verdadeiros ou phantasticos. Os capiteis com crochetes enroscados, cujo emprego então estava abandonado em toda a parte no final do XIII seculo, continuou na Flandres maritima até ao fim do periodo ogival.

São munidos d'azas com a fórma de folhagens, ou de dragões e d'outros animaes phantasticos. Nos medalhões sobre a taça representavam-se scenas da vida do Salvador; nos do , as quatro virtudes Cardeaes e assumptos tirados da historia do Velho Testamento; e nos medalhões do mostravam-se as personificações dos quatro rios do Paraizo.

Durante a Edade-média, vogavam tambem extravagantes lendas ácerca do Atlantico. As tradições obliteradas pela ignorancia davam caracteres phantasticos ás antigas viagens dos carthaginezes ao longo das costas d'Africa, e ás ilhas do mar atlantico. Esse infinito de aguas, onde mergulhavam todas as costas conhecidas, povoava-se de monstros e sombras extravagantes; era o Mar Tenebroso!

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